Chefe de ONU se diz ‘profundamente preocupado’ com ataques de Israel a hospital em Gaza


Segundo as Forças de Defesa de Israel, o local continha um ‘centro de comando e controle usado pelo Hamas’. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres
Lisa Leutner/ Reuters
O Secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, diz estar “profundamente preocupado” diante do ataque de Israel ao último hospital em funcionamento de Gaza, neste domingo (13). A informação é da agência de notícias Reuters.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
“O Secretário-Geral está profundamente preocupado com o ataque de domingo realizado por forças israelenses ao Hospital Árabe Al-Ahli, que deixou o hospital da Cidade de Gaza incapacitado e representou um duro golpe a um sistema de saúde já devastado na Faixa de Gaza”, disse o porta-voz da organização.
Ataque de Israel a hospital em Gaza não deixou feridos
Reuters
O ataque destruiu parte do Hospital Batista Al-Ahli, como os departamentos de terapia intensiva e cirurgia do hospital, segundo testemunhas.
Imagens postadas nas redes sociais mostraram chamas e fumaça depois que mísseis atingiram o prédio.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que atacaram o hospital porque no local funcionava um centro de comendo operado pelo grupo terrorista Hamas.
Ninguém ficou ferido, de acordo com o serviço de emergência civil de Gaza, controlado pelo Hamas. Porém, uma criança que anteriormente havia sofrido um ferimento na cabeça morreu como resultado do “processo de evacuação apressado”, disse a Diocese Episcopal de Jerusalém, que é afiliada ao hospital.
LEIA MAIS
Hamas diz que está disposto a libertar todos os reféns em troca do fim da guerra em Gaza
A IDF afirmou que tomou medidas “para mitigar os danos a civis ou ao complexo hospitalar, incluindo a emissão de avisos avançados na área da infraestrutura terrorista, o uso de munições precisas e a vigilância aérea”.
O Al-Ahli — um pequeno centro médico antes da guerra — era o único hospital totalmente funcional na Cidade de Gaza, após a destruição do complexo médico e dos hospitais de Al-Shifa na parte norte da Faixa.
A guerra entre Israel e Hamas começou em outubro de 2023, após o grupo terrorista invadir o território israelense, matar 1.200 pessoas e sequestrar mais de 200. O conflito provocou mais de 40 mil mortes em Gaza, segundo autoridades do Hamas, e levou o território para uma grave crise humanitária.
Ataque de Israel a hospital em gaza não deixou feridos
Reuters
Adicionar aos favoritos o Link permanente.