T-Cross híbrido brasileiro vai usar motor flex e nova plataforma para dominar o mercado

O Volkswagen T-Cross está prestes a se tornar o primeiro veículo híbrido da marca produzido no Brasil. Esta iniciativa faz parte da estratégia da Volkswagen para expandir suas tecnologias sustentáveis e se adaptar às novas exigências do mercado nacional. A previsão é que o modelo híbrido chegue às concessionárias em 2027, dentro de um investimento de R$ 16 bilhões anunciado pela montadora até 2028, dos quais R$ 13 bilhões serão direcionados às fábricas no estado de São Paulo.

O T-Cross híbrido será produzido no complexo da Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP, o único da marca no país atualmente preparado para fabricar carros com baterias de alta tensão. Hoje, o T-Cross é montado em São José dos Pinhais, PR, mas a produção será transferida para a Anchieta a partir de 2027, exigindo adaptações na planta paranaense para liberar espaço e na unidade paulista para receber a nova tecnologia híbrida.

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Quais tecnologias serão utilizadas no T-Cross híbrido?

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Volkswagen T-cross – Foto: Volkswagen / Divulgação

O T-Cross híbrido poderá contar com diferentes tipos de sistemas híbridos, incluindo versões leves de 48 volts (MHEV), híbridos plenos (HEV) e tecnologia plug-in (PHEV). Todos serão equipados com o novo motor 1.5 TSI Evo2, uma evolução do atual 1.4 TSI, que está no mercado desde 2008. Este motor, produzido em São Carlos, SP, mantém os 150 cv e 25,5 kgfm do antecessor (com etanol), mas oferece maior eficiência e menores emissões, com potências combinadas que podem chegar a 204 cv na versão PHEV, conforme usado na Europa.

A plataforma MQB Hybrid, já presente em modelos da Volkswagen fora do Brasil, será adaptada para a tecnologia flex no país. Ela permitirá que o T-Cross cresça em tamanho, aproximando-se das dimensões do T-Roc europeu (cerca de 4,30 m de comprimento e 2,65 m de entre-eixos), mantendo-se no segmento de SUVs compactos, mas com um porta-malas ampliado para cerca de 400 litros.

Como a plataforma MQB Hybrid será implementada no Brasil?

A implementação da plataforma MQB Hybrid no Brasil faz parte de um investimento estratégico, mas o texto original contém um erro: os R$ 3 bilhões citados não são exclusivos para São José dos Pinhais, e sim parte do plano maior de R$ 16 bilhões, com R$ 7,2 bilhões direcionados à Anchieta para a nova plataforma e produção dos SUVs híbridos (T-Cross e Nivus). A MQB Hybrid, evolução da MQB-A1, será adaptada localmente para suportar a tecnologia flex, permitindo diferentes configurações híbridas com baterias que variam de 10,6 a 19,7 kWh (PHEV) ou sistemas mais simples (MHEV e HEV).

O presidente da Volkswagen no Brasil, Ciro Possobom, destacou que a solução será personalizada conforme o perfil do cliente, garantindo flexibilidade para atender às demandas do mercado nacional, desde opções mais acessíveis até versões premium.

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O futuro dos SUVs híbridos da Volkswagen no Brasil

Com o T-Cross híbrido, a Volkswagen pretende liderar o mercado de SUVs híbridos no Brasil, aproveitando a crescente demanda por tecnologias sustentáveis e eficientes. A montadora já confirmou que o Nivus híbrido também será produzido na Anchieta, com lançamento previsto para 2028, compartilhando a mesma plataforma e motorização. Além disso, a picape Udara (projeto VW 247) estreará o sistema MHEV de 48 volts em 2026, produzida em São José dos Pinhais.

O T-Cross híbrido representa um marco na estratégia da Volkswagen para oferecer veículos que combinem desempenho e sustentabilidade, atendendo às expectativas dos consumidores brasileiros por soluções de mobilidade ecológica. Com essa ofensiva, a marca planeja crescer 40% no mercado sul-americano até 2027, reforçando sua posição no segmento de SUVs compactos.

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