A advogada Larissa Ferrari revelou novos detalhes sobre as supostas agressões que teria sofrido ao longo de um relacionamento extraconjugal com o jogador Dimitri Payet, atualmente no Vasco da Gama. Em denúncias registradas em dois boletins de ocorrência — um no Paraná e outro no Rio de Janeiro —, Larissa acusa o atleta francês de violência física, verbal e psicológica, além de ameaças veladas.
Segundo o relato da advogada, o comportamento abusivo de Payet era frequente e carregado de xingamentos e humilhações.
“Ele me chamava de ‘vagabunda’, dizia que eu era igual a todas as brasileiras, que devia ter acreditado no que diziam para ele na Europa. Ele me perguntava: ‘Você está gostando disso? Porque você merece ser punida’”, contou Larissa em entrevista ao jornal Extra.
Boletim de ocorrência e ameaças
De acordo com o boletim registrado no dia 30 de março, na cidade de União da Vitória (PR), Larissa relatou que passou a receber ameaças indiretas de Payet após retornar à sua cidade natal. Segundo ela, o jogador enviava mensagens com frases como: “Vou mandar alguém para te deixar segura” e “Vou mandar alguém aí para cuidar de você”, que a fizeram temer por sua segurança.
Larissa detalhou que as agressões físicas aconteciam com frequência e que Payet as justificava como uma forma de “punição”. “Ele pisava nas minhas pernas, tornozelos e até no meu rosto e cabeça. Sentia prazer em me machucar”, afirmou.
“Em momentos sexuais, também havia violência. Ele dizia que tudo aquilo era porque eu merecia. Me fazia acreditar que eu era culpada. Só percebi o ciclo de abuso depois de iniciar a terapia“, pontuou.
Em um dos episódios narrados, Larissa relata que foi agarrada com força pelos braços e pulsos, enquanto o jogador a empurrava repetidamente, demonstrando comportamento cada vez mais agressivo e violento.
Provas e exame de corpo de delito
A advogada apresentou provas físicas das agressões, incluindo fotos de hematomas e marcas roxas espalhadas pelo corpo — nas pernas, braços e nádegas. As imagens foram obtidas pelo jornal Extra, que também confirmou que Larissa realizou exame de corpo de delito no Paraná, onde as agressões teriam sido documentadas oficialmente.
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