A segunda-feira (7) começou com forte queda nas principais bolsas do mundo. O mercado de commodities também passa por uma maré vermelha gerando sinais de apreensão nos mercados com a escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Nesta madrugada, as principais bolsas asiáticas operaram em forte baixa com o agravamento da crise e a elevada aversão ao risco ao redor do mundo.
Segundo Luciano Gioielli, do Portal das Commodities, o momento pede cautela, visto que o mercado está em “queda livre”, e tentar antecipar a magnitude destas quedas pode gerar prejuízos. Confira abaixo a análise completa na série Suportes & Resistências, publicada diariamente no YouTube do Portal das Commodities.
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Guerra comercial afeta commodities agrícolas
O ambiente de incerteza impacta diretamente os preços das commodities agrícolas. Desde os primeiros momentos após o anúncio das tarifas, a soja, tem sido a mais afetada. Nesta manhã, os contratos para maio abriram com um novo viés de baixa, refletindo não só as tarifas comerciais, mas também o enfraquecimento da demanda.
Segundo Gioielli, o gráfico perdeu referências importantes, o que exige dos investidores uma pausa nas operações, para entender quais serão os próximos passos em meio à escalada da guerra comercial.
O milho (CCMK) apresenta um comportamento não linear nesta manhã, sem formar padrões claros como bandeiras ou pivôs. Gioielli explica que a movimentação é chamada de “caótica”, pois não permite previsibilidade de curto prazo.
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Café e boi gordo também sob pressão
Os contratos de café, com vencimento para setembro, caíram 3% na última sexta-feira (4) e perdeu referências de suporte. O analista indica que o ativo pode seguir em queda, pressionado pelo ambiente de risco global.
Já o boi gordo, nos contratos de maio (PGIK) e junho (BG), ainda apresenta uma linha de tendência de alta — que poderia ser perdido, caso abrisse abaixo de R$ 320,40. No entanto, abriram em forte alta acima de 1% nesta manhã.
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