Nesta quarta-feira (2), as Forças Armadas da China concluíram uma série de exercícios militares de larga escala nas proximidades de Taiwan, utilizando munição real. A operação, batizada de “Strait Thunder-2025A”, envolveu ataques simulados a alvos estratégicos, como portos e instalações de energia, além de bloqueios marítimos e aéreos. Segundo o Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular, o objetivo foi testar a capacidade das tropas em “bloqueio conjunto e ataques de precisão”
Os exercícios, que não foram anunciados previamente, incluíram a participação de forças navais, aéreas e terrestres. Imagens divulgadas pela mídia estatal chinesa mostraram o lançamento de mísseis de longo alcance e manobras de caças e navios de guerra. O governo chinês descreveu a operação como um “alerta severo” contra movimentos separatistas em Taiwan, reafirmando sua posição de que a ilha faz parte de seu território.
Em resposta, o Ministério da Defesa de Taiwan condenou as ações chinesas, classificando-as como “provocações irracionais” que ameaçam a paz e a estabilidade regional. A ilha mobilizou suas forças de defesa, incluindo aviões e navios de guerra, para monitorar as atividades militares. Os Estados Unidos, principal aliado de Taiwan, também criticaram as manobras chinesas, chamando-as de “ameaças irresponsáveis” que exacerbam as tensões no Estreito de Taiwan.
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