Indústria brasileira desacelera para 51,8 em março com demanda enfraquecida

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Industrial do Brasil, medido pela S&P Global, caiu para 51,8 em março, após registrar 53 em fevereiro. O resultado aponta a 14ª expansão consecutiva da indústria brasileira — já que valores acima de 50 sinalizam crescimento —, mas indica um crescimento mais lento.

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A desaceleração reflete a demanda mais fraca no setor industrial, influenciada pela taxa básica de juros (Selic) elevada e pela desvalorização do real. Com o custo do crédito mais alto, consumidores e empresas reduziram os pedidos, impactando o ritmo de novas encomendas, que cresceram menos que em fevereiro.

Apesar da desaceleração nos pedidos, a produção da indústria brasileira cresceu pela sexta vez nos últimos sete meses. O volume sólido de fabricação ajudou a sustentar a expansão da atividade, ainda que em um ritmo mais contido.

Inflação desacelera

Os custos de insumos tiveram a menor alta em três meses, reduzindo a pressão inflacionária no setor. Já os preços de venda aumentaram no menor ritmo desde maio de 2024, um fator que pode influenciar a competitividade das indústrias no mercado.

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Perspectivas para o setor

Os produtores industriais seguem otimistas em relação ao futuro da produção. A expectativa de novas oportunidades de exportação e investimento pode favorecer segmentos como o agronegócio, o setor automotivo e a construção civil.

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