A Dívida Pública Federal (DPF) registrou um aumento de 3,30% em fevereiro de 2025, fechando o mês em R$ 7,492 trilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional.
O estoque da dívida, que estava em R$ 7,252 trilhões em janeiro, reflete o impacto de diferentes fatores, como correção de juros e emissões líquidas.
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A DPF é composta pela Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e pela Dívida Pública Federal externa (DPFe). A DPMFi cresceu 3,26%, alcançando R$ 7,178 trilhões, enquanto a DPFe teve uma alta de 4,15%, somando R$ 314,34 bilhões ao fim de fevereiro.
Em relação à composição da dívida:
- A participação dos estrangeiros na DPMFi caiu para 9,65%;
- A parcela prefixada subiu para 20,54%, enquanto a parcela corrigida pela inflação diminuiu para 27,51%;
- A porção atrelada à Selic caiu para 47,77%, e a parte atrelada ao câmbio subiu para 4,18%;
- A parcela da dívida a vencer em 12 meses caiu para 16,91%, e o prazo médio da DPF diminuiu para 4,08 anos.
Impacto dos juros e emissões líquidas
A correção dos juros no estoque da DPF foi de R$ 73,65 bilhões, enquanto as emissões líquidas totalizaram R$ 165,68 bilhões em fevereiro. Essas emissões representam a diferença entre os novos títulos emitidos e os títulos resgatados pelo Tesouro Nacional.
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Reserva de Liquidez
A reserva de liquidez, que serve para garantir o pagamento a curto prazo, aumentou em 19,47%, somando R$ 888,78 bilhões. O custo médio em 12 meses subiu para 11,57% ao ano, refletindo o impacto dos juros sobre a dívida pública.
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