Justiça mantém prisão de mulher acusada de matar marido PM em Fortaleza

Renata Íris de Souza Araújo Pinheiro continuará presa preventivamente, acusada de matar o marido, o policial militar Wagner Sandys Pinheiro de Lima, em Fortaleza, na noite de 23 de dezembro do ano passado. A decisão foi proferida pela 2ª Vara do Júri de Fortaleza, da Justiça Estadual, no último dia 14 de março.

A juíza Izabela Mendonça Alexandre de Freitas destacou que a Recomendação nº 62/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), determina que a necessidade de prisão preventiva seja revisada a cada 90 dias.

Renata foi denunciada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por homicídio qualificado, caracterizado por motivo fútil e uso de arma de fogo restrita, no dia 27 de janeiro deste ano. A denúncia foi recebida pela 2ª Vara do Júri, e a acusada tornou-se ré no processo criminal dois dias depois.

Relembre o caso

O cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Wagner Sandys Pinheiro de Lima, de 37 anos, foi encontrado morto em casa, no bairro Granja Lisboa, em Fortaleza (CE), na noite de 23 de dezembro de 2024. A esposa dele, de 30 anos, é considerada a principal suspeita pelo crime. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ela foi presa em flagrante e está à disposição da Justiça.

Em depoimento, Renata relatou que uma discussão com Wagner teria começado por ciúmes, após ela descobrir uma traição na noite anterior. A mulher afirmou que teria sido ameaçada de morte pelo marido, que chegou a apontar uma arma para ela. No entanto, em um momento de distração, ela teria conseguido pegar o revólver e efetuado os disparos contra o policial.

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