O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) anunciou nesta quinta-feira (20) que fará reformas nos acessos ao monumento do Cristo Redentor, no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O órgão federal compartilha a administração do monumento com a Arquidiocese do Rio. A relação está marcada por discussão. As empresas Trem do Corcovado, Paineiras-Corcovado e Dedica Saúde também atuam no transporte e atendimento no local.
No último domingo (16), o turista gaúcho Jorge Alex Duarte, 54, passou mal e morreu nas escadas do Cristo. Ele teve uma morte súbita no acesso que leva ao monumento, segundo atendimento do Samu. A Polícia Civil investiga o caso.
O ICMBio afirmou que gastará R$ 12 milhões para reformas de acessibilidade, fatia de um plano de investimentos de R$ 75 milhões anunciado no ano passado.
A previsão é modernizar elevadores em até dez meses, trocando os três equipamentos atuais por outros mais novos. O hall dos elevadores também será reformado, assim como a parte superior do Alto Corcovado, com a construção, em 2026, de um novo mirante e um novo espaço de alimentação, com bistrô.
O ICMBio também planeja instalar novas escadas rolantes e dois banheiros com acessibilidade, próximos às catracas de entrada.
Os projetos de acessibilidade precisam de aprovação do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
A execução da obra será por fases, segundo o ICMBio. A primeira, já em andamento, deve renovar a acessibilidade em até dois anos. O órgão afirmou que a reforma será interrompida no verão, entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, por ser o período de maior movimento turístico.
A expectativa é que a parte superior do Alto Corcovado seja reformada no verão de 2026.
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