Registro da confusão foi compartilhado por Lucas Lisboa nas redes sociais e aconteceu na noite desta quarta-feira (19), na Zona Sul. Secretaria da Saúde disse que “não compactua com qualquer tipo de violência” e está “tomando todas as medidas cabíveis”. Paciente diz que foi agredido por seguranças de UPA no Campo Limpo, em SP
Um paciente de nome Lucas Lisboa compartilhou na noite desta quarta-feira (19) um vídeo nas redes sociais onde diz ter sido agredido dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo.
Segundo o relato do rapaz, ele aguardava atendimento na UPA após ter sido encaminhado para a unidade por meio de uma ambulância do SAMU, quando foi agredido por um segurança da unidade.
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No desabafo, Lisboa afirma que pediu para ser liberado do atendimento porque tinha convênio médico e queria deixar o local, mas foi impedido pelo agente. Ele estava na unidade para tomar pontos na região do supercílio.
“Estava aguardando por atendimento médico, pois cheguei na UBS pra tomar pontos desacordado… Pedi aos responsáveis pela ficha pra que eu não precisasse passar na consulta com o médico. Fui obrigado a ficar ali e aguardar, mesmo com dores, cansaço e estressado. Houve um momento em que cheguei a perguntar quanto tempo levaria até o atendimento ser liberado, e fui nesse momento retirado do local [à força]”, contou o DJ.
O vídeo da confusão registrou Lucas deitado no chão, sendo agredido por ao menos quatro seguranças da UPA. Mesmo com um ferimento na testa, o rapaz foi cercado pelos agentes da unidade. O motivo inicial da briga não foi registrado (veja acima).
“Fui agredido covardemente sem condições nenhuma para me defender. O segurança diz ter sido agredido primeiro, mas é mentira. Antes do vídeo começar eu estava ao lado do balcão das fichas pedindo uma transferência para meu convênio. E nesse momento um dos tais vieram usar a força. Não houve agressão nenhuma da minha parte!”, escreveu o rapaz.
As imagens registradas na unidade mostram que o Dj foi retirado do tumulto por enfermeiros e atendentes.
Lucas afirma que que foi encaminhado inconsciente para a UPA do Campo Limpo e que não tinha nenhuma condição física de fazer ataques aos seguranças do lugar.
“Ninguém merece passar pelo que passei, ainda mais uma pessoa que só está atrás de seus direitos. Tomei até chute do rosto”, contou.
“Estava inconsciente quando fui levado à UBS e quando me direcionaram ao Campo Limpo. Já estava no caminho quando recuperei a consciência, dentro da ambulância. Só tentava minha remoção do Hospital Campo Limpo e fui covardemente agredido. Não pude nem me defender, pois estava sem condições físicas para isso”, completou.
O que dizem as partes
Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) disse ao g1 que “não compactua com qualquer tipo de violência e lamenta o ocorrido”.
A pasta também afirmou que “está tomando todas as medidas administrativas cabíveis”.
A reportagem também procurou a empresa Albatroz Segurança e Vigilância, responsável pelos vigilantes que prestam serviço na unidade, mas não recebeu retorno até a última atualização deste texto.
Um paciente de nome Lucas Lisboa compartilhou na noite desta quarta-feira (19) um vídeo nas redes sociais onde diz ter sido agredido dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo.
Segundo o relato do rapaz, ele aguardava atendimento na UPA após ter sido encaminhado para a unidade por meio de uma ambulância do SAMU, quando foi agredido por um segurança da unidade.
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No desabafo, Lisboa afirma que pediu para ser liberado do atendimento porque tinha convênio médico e queria deixar o local, mas foi impedido pelo agente. Ele estava na unidade para tomar pontos na região do supercílio.
“Estava aguardando por atendimento médico, pois cheguei na UBS pra tomar pontos desacordado… Pedi aos responsáveis pela ficha pra que eu não precisasse passar na consulta com o médico. Fui obrigado a ficar ali e aguardar, mesmo com dores, cansaço e estressado. Houve um momento em que cheguei a perguntar quanto tempo levaria até o atendimento ser liberado, e fui nesse momento retirado do local [à força]”, contou o DJ.
O vídeo da confusão registrou Lucas deitado no chão, sendo agredido por ao menos quatro seguranças da UPA. Mesmo com um ferimento na testa, o rapaz foi cercado pelos agentes da unidade. O motivo inicial da briga não foi registrado (veja acima).
“Fui agredido covardemente sem condições nenhuma para me defender. O segurança diz ter sido agredido primeiro, mas é mentira. Antes do vídeo começar eu estava ao lado do balcão das fichas pedindo uma transferência para meu convênio. E nesse momento um dos tais vieram usar a força. Não houve agressão nenhuma da minha parte!”, escreveu o rapaz.
As imagens registradas na unidade mostram que o Dj foi retirado do tumulto por enfermeiros e atendentes.
Lucas afirma que que foi encaminhado inconsciente para a UPA do Campo Limpo e que não tinha nenhuma condição física de fazer ataques aos seguranças do lugar.
“Ninguém merece passar pelo que passei, ainda mais uma pessoa que só está atrás de seus direitos. Tomei até chute do rosto”, contou.
“Estava inconsciente quando fui levado à UBS e quando me direcionaram ao Campo Limpo. Já estava no caminho quando recuperei a consciência, dentro da ambulância. Só tentava minha remoção do Hospital Campo Limpo e fui covardemente agredido. Não pude nem me defender, pois estava sem condições físicas para isso”, completou.
O que dizem as partes
Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) disse ao g1 que “não compactua com qualquer tipo de violência e lamenta o ocorrido”.
A pasta também afirmou que “está tomando todas as medidas administrativas cabíveis”.
A reportagem também procurou a empresa Albatroz Segurança e Vigilância, responsável pelos vigilantes que prestam serviço na unidade, mas não recebeu retorno até a última atualização deste texto.
