O Vaticano anunciou nesta quarta-feira (19) que o papa Francisco deixou de utilizar máscara de oxigênio, sinalizando uma melhora em seu quadro clínico. O pontífice está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, quando foi diagnosticado com pneumonia em ambos os pulmões.
De acordo com o boletim médico divulgado pela Santa Sé, o papa apresentou progressos significativos após um período crítico marcado por crises respiratórias que chegaram a preocupar sobre sua condição de saúde. “As condições clínicas do Santo Padre continuam melhorando”, afirmou o comunicado, que passou a ser emitido esporadicamente devido à estabilização do quadro.
O texto destacou que a ventilação mecânica não invasiva foi suspensa e que houve redução na necessidade de oxigenoterapia de alto fluxo. Além disso, o papa tem avançado nas sessões de fisioterapia motora e respiratória, indicando uma recuperação gradual.
Na última semana, a respiração de Francisco apresentou melhoras, e o Vaticano informou na segunda-feira que ele já conseguia passar “breves momentos” sem o uso de oxigênio suplementar. Atualmente, o pontífice ainda utiliza uma cânula nasal para receber oxigênio de alto fluxo durante o dia, mas os médicos estão diminuindo essa necessidade de forma progressiva.
A internação prolongada do papa, que completou 10 anos à frente da Igreja Católica em março, gerou preocupação entre fiéis e líderes religiosos. No entanto, os recentes avanços em seu tratamento têm sido recebidos com otimismo, reforçando expectativas de uma recuperação completa.
O Vaticano não divulgou previsão para a alta hospitalar, mas a redução no uso de equipamentos de suporte respiratório e os avanços na fisioterapia sugerem que o pontífice está no caminho para retomar suas atividades gradualmente.
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