Governo israelense retomou bombardeios e anunciou a morte de um dos líderes do Hamas. Brasil tem cobrado cessar-fogo e entrada de ajuda humanitária. O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta terça-feira (18) na qual disse “deplorar” os novos ataques ordenados pelo governo de Israel na Faixa de Gaza, reiterando o pedido para que as tropas de Benjamin Netanyahu deixem a região.
A nota foi divulgada após o governo israelense ter retomado os bombardeios em Gaza, que deixaram mais de 400 mortos e 600 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Israel viola trégua e volta a bombardear a Faixa de Gaza
Também nesta terça, Israel anunciou a morte de Essam al-Da’alis, responsável pelo funcionamento do regime terrorista do Hamas em Gaza e que supervisionava a integração de todos os ramos do grupo na região para fins terroristas.
“O governo brasileiro deplora os novos ataques israelenses, realizados hoje, dia 18, contra áreas na Faixa de Gaza, inclusive em zonas anteriormente designadas como seguras, os quais provocaram a morte de centenas de palestinos, incluindo grande número de crianças, em flagrante violação do Direito Internacional Humanitário”, afirmou o Itamaraty.
“Ao assinalar a obrigação de que Israel, como potência ocupante, tome as medidas necessárias para proteger a população civil nos territórios ocupados, o Brasil insta o país a suspender as restrições à entrada de ajuda humanitária a Gaza e a restabelecer o fornecimento de eletricidade no território”, acrescentou o governo brasileiro.
Em outro trecho do comunicado, o Itamaraty voltou a defender a saída das tropas israelenses da Faixa de Gaza, além da libertação de todos os reféns o fim das hostilidades.
Em uma reunião de ministros do G20, o chanceler Mauro Vieira já havia defendido que as tropas de Netanyahu deixassem a região.
Israelenses agem como ‘colonos’
Nesta segunda (17), o Itamaraty divulgou uma nota na qual afirmou que o governo de Israel tem desrespeitado o acordo com o Hamas, acrescentando que israelenses agem como “colonos” com civis palestinos, o que viola o direito internacional.
A nota foi divulgada após a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, ter se reunido com a ministra dos Negócios Estrangeiros da Palestina, Varsen Shahin, em Brasília.
A Globonews e o g1 procuraram a Embaixada de Israel em Brasília e aguardavam resposta até a última atualização desta reportagem.
Desde que a guerra começou, em outubro de 2023, o Brasil tem defendido que as partes cheguem a um acordo de cessar-fogo permanente, permitindo a entrada de ajuda humanitária para os palestinos que vivem em Gaza.
Além disso, num contexto em que cerca de 50 mil pessoas já morreram na guerra, incluindo crianças, mulheres e homens inocentes, o Brasil tem questionado publicamente o que chama de limites éticos e legais das ações militares de Benjamin Netanyahu.
A nota foi divulgada após o governo israelense ter retomado os bombardeios em Gaza, que deixaram mais de 400 mortos e 600 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas.
Israel viola trégua e volta a bombardear a Faixa de Gaza
Também nesta terça, Israel anunciou a morte de Essam al-Da’alis, responsável pelo funcionamento do regime terrorista do Hamas em Gaza e que supervisionava a integração de todos os ramos do grupo na região para fins terroristas.
“O governo brasileiro deplora os novos ataques israelenses, realizados hoje, dia 18, contra áreas na Faixa de Gaza, inclusive em zonas anteriormente designadas como seguras, os quais provocaram a morte de centenas de palestinos, incluindo grande número de crianças, em flagrante violação do Direito Internacional Humanitário”, afirmou o Itamaraty.
“Ao assinalar a obrigação de que Israel, como potência ocupante, tome as medidas necessárias para proteger a população civil nos territórios ocupados, o Brasil insta o país a suspender as restrições à entrada de ajuda humanitária a Gaza e a restabelecer o fornecimento de eletricidade no território”, acrescentou o governo brasileiro.
Em outro trecho do comunicado, o Itamaraty voltou a defender a saída das tropas israelenses da Faixa de Gaza, além da libertação de todos os reféns o fim das hostilidades.
Em uma reunião de ministros do G20, o chanceler Mauro Vieira já havia defendido que as tropas de Netanyahu deixassem a região.
Israelenses agem como ‘colonos’
Nesta segunda (17), o Itamaraty divulgou uma nota na qual afirmou que o governo de Israel tem desrespeitado o acordo com o Hamas, acrescentando que israelenses agem como “colonos” com civis palestinos, o que viola o direito internacional.
A nota foi divulgada após a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, ter se reunido com a ministra dos Negócios Estrangeiros da Palestina, Varsen Shahin, em Brasília.
A Globonews e o g1 procuraram a Embaixada de Israel em Brasília e aguardavam resposta até a última atualização desta reportagem.
Desde que a guerra começou, em outubro de 2023, o Brasil tem defendido que as partes cheguem a um acordo de cessar-fogo permanente, permitindo a entrada de ajuda humanitária para os palestinos que vivem em Gaza.
Além disso, num contexto em que cerca de 50 mil pessoas já morreram na guerra, incluindo crianças, mulheres e homens inocentes, o Brasil tem questionado publicamente o que chama de limites éticos e legais das ações militares de Benjamin Netanyahu.