No começo de março, a mulher deixou um bilhete em um posto de combustíveis; escreveu que sofria violência em casa. MP do PR pede a prisão de homem suspeito de manter a mulher e o filho em cárcere privado
No Paraná, o Ministério Público pediu a prisão preventiva do homem suspeito de manter em cárcere privado a mulher e o filho de 4 anos.
No começo de março, a mulher deixou um bilhete em um posto de combustíveis; escreveu que sofria violência em casa.
“Ela foi pagar uma abastecida e daí eu cobrei dela e ela falou: ‘Moço’. Daí eu peguei, olhei para ela, e ela soltou um papel na minha mão, amassado”, conta um funcionário do posto que preferiu não se identificar.
O funcionário entregou o bilhete à polícia, que não conseguiu localizar a autora. Uma semana depois, a mesma pessoa mandou um e-mail à Casa da Mulher Brasileira. Dizia que sofria violência doméstica, era vigiada por câmeras 24 horas por dia e deu detalhes de onde morava.
“Ele não esboçou reação nenhuma. E ela, no momento em que foi indagada sobre, ela disse que não, que não tinha sido ela. Mas isso por medo, estava bastante amedrontada porque estava na presença do indivíduo”, conta o major da Polícia Militar/PR, Gildo Cézar Santos.
O homem acabou preso em flagrante. Na audiência de custódia, o Ministério Público considerou que por ser réu primário, não ter antecedes criminais e não ter medidas protetivas anteriores, o homem poderia responder em liberdade.
O juiz acolheu permitiu que o suspeito fosse solto, mas o proibiu de se aproximar da mulher e do filho de 4 anos.
Nesta segunda-feira (17), o Ministério Público mudou de opinião. A promotoria pediu a prisão preventiva do investigado, alegou que ele é perigoso e colocar em risco a segurança da mulher e de seus familiares. A polícia não divulgou o nome do suspeito e da mulher para proteger a vítima.
O delegado quer ouvir, ainda nesta semana, testemunhas, como familiares e vizinhos.
“Ele foi autuado em flagrante pelos crimes de causar danos emocionais à mulher, ameaça. Todos eles no contexto de violência doméstica familiar contra mulher e também pelo crime de sequestro, cárcere privado. Agora, a gente trabalha no sentido de identificar também essas agressões e eventuais crimes cometidos contra o filho do casal”, diz o delegado Gabriel Fontana.
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“Ele não esboçou reação nenhuma. E ela, no momento em que foi indagada sobre, ela disse que não, que não tinha sido ela. Mas isso por medo, estava bastante amedrontada porque estava na presença do indivíduo”, conta o major da Polícia Militar/PR, Gildo Cézar Santos.
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O delegado quer ouvir, ainda nesta semana, testemunhas, como familiares e vizinhos.
“Ele foi autuado em flagrante pelos crimes de causar danos emocionais à mulher, ameaça. Todos eles no contexto de violência doméstica familiar contra mulher e também pelo crime de sequestro, cárcere privado. Agora, a gente trabalha no sentido de identificar também essas agressões e eventuais crimes cometidos contra o filho do casal”, diz o delegado Gabriel Fontana.
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