O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender nesta segunda-feira (17) a regulamentação das redes sociais ao afirmar que há uma “concentração de poder sem precedentes” nas oligarquias digitais, e compará-las a um poder absolutista.
“Nos deparamos com desafios civilizatórios típicos do nosso tempo. Quero destacar a desinformação e a propagação do ódio nas redes sociais. Diante de uma falta de regulamentação adequada, temos observado uma tendência de concentração de poder sem precedentes nas oligarquias digitais”, afirmou o presidente.
Segundo Lula, trata-se de “um poder absolutista, que desconhece fronteiras e visa subjugar as jurisdições nacionais”.
A fala do presidente ocorreu durante solenidade de posse do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na noite desta terça. Na ocasião, Beto Simonetti tomou posse para mais um mandato no comando do órgão.
Além de reiterar a importância de estabelecer uma regulamentação adequada para o funcionamento de big techs no país —, o presidente também comentou os ataques às instituições democráticas, em 8 de janeiro de 2023, e citou o marco de 40 anos desde a redemocratização, celebrado neste mês.
“É imperativo avançar na criação de um arcabouço jurídico robusto, que promova a concorrência justa e proteja as crianças, as mulheres, e as minorias”, prosseguiu.
O petista também frisou que “é preciso assegurar que todos tenham acesso equitativo as oportunidades no ambiente digital e e que estejamos todos protegidos da ameaça de uma nova forma de colonialismo, o chamado colonialismo digital”.
Democracia
Ao longo do discurso, Lula destacou o discurso o papel da OAB na defesa da democracia em diferentes períodos da história do país, como o Estado Novo e a ditadura militar.
O presidente mencionou a tentativa de golpe de Estado em 2022 e o plano para matá-lo revelado pela Polícia Federal. Ele também citou o caso da secretária da OAB Lyda Monteiro, morta em um atentado em 1980 após abrir uma carta-bomba endereçada à ordem.
“Por trás dos episódios estão os mesmos ideais autoritários, métodos violentos e agentes saudosos da ditadura”, disse o presidente.
Lula ainda afirmou que é preciso reconstruir as bases da democracia. “Precisamos estar vigilantes. Democracia não é um dado adquirido”, disse.
“Nos deparamos com desafios civilizatórios típicos do nosso tempo. Quero destacar a desinformação e a propagação do ódio nas redes sociais. Diante de uma falta de regulamentação adequada, temos observado uma tendência de concentração de poder sem precedentes nas oligarquias digitais”, afirmou o presidente.
Segundo Lula, trata-se de “um poder absolutista, que desconhece fronteiras e visa subjugar as jurisdições nacionais”.
A fala do presidente ocorreu durante solenidade de posse do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na noite desta terça. Na ocasião, Beto Simonetti tomou posse para mais um mandato no comando do órgão.
Além de reiterar a importância de estabelecer uma regulamentação adequada para o funcionamento de big techs no país —, o presidente também comentou os ataques às instituições democráticas, em 8 de janeiro de 2023, e citou o marco de 40 anos desde a redemocratização, celebrado neste mês.
“É imperativo avançar na criação de um arcabouço jurídico robusto, que promova a concorrência justa e proteja as crianças, as mulheres, e as minorias”, prosseguiu.
O petista também frisou que “é preciso assegurar que todos tenham acesso equitativo as oportunidades no ambiente digital e e que estejamos todos protegidos da ameaça de uma nova forma de colonialismo, o chamado colonialismo digital”.
Democracia
Ao longo do discurso, Lula destacou o discurso o papel da OAB na defesa da democracia em diferentes períodos da história do país, como o Estado Novo e a ditadura militar.
O presidente mencionou a tentativa de golpe de Estado em 2022 e o plano para matá-lo revelado pela Polícia Federal. Ele também citou o caso da secretária da OAB Lyda Monteiro, morta em um atentado em 1980 após abrir uma carta-bomba endereçada à ordem.
“Por trás dos episódios estão os mesmos ideais autoritários, métodos violentos e agentes saudosos da ditadura”, disse o presidente.
Lula ainda afirmou que é preciso reconstruir as bases da democracia. “Precisamos estar vigilantes. Democracia não é um dado adquirido”, disse.