Fortaleza enfrenta um aumento significativo nos casos de doenças gastroenterite aguda, popularmente conhecidas como “virose da mosca”. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o número de notificações saltou de 3.056 em janeiro para 4.211 em fevereiro de 2025, representando um crescimento de 37,8%. Até o momento, o município já contabiliza mais de 7.200 casos no ano.
De acordo com a SMS, os principais sintomas da virose da mosca incluem diarreia, vômitos, dores abdominais e mal-estar geral.
Especialistas apontam que o aumento está relacionado ao período chuvoso, que favorece a proliferação de moscas e outros vetores responsáveis pela contaminação de alimentos e água. Além disso, a falta de higienização adequada das mãos e o consumo de alimentos mal armazenados contribuem para a disseminação da doença.
Embora qualquer pessoa possa contrair a virose, crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes e pessoas com imunidade baixa estão entre os grupos mais suscetíveis. Em casos graves, a desidratação pode representar um risco à vida.
A SMS reforça a importância de medidas preventivas, como:
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão.
– Higienizar frutas, verduras e outros alimentos antes do consumo.
– Consumir apenas água tratada ou fervida.
– Manter os ambientes limpos e livres de resíduos que possam atrair moscas.
Além disso, a população é orientada a buscar atendimento médico ao primeiro sinal da doença, especialmente em casos de desidratação.
As autoridades de saúde seguem monitorando a situação e intensificando campanhas de conscientização para conter o avanço da virose da mosca. A população é incentivada a adotar hábitos de higiene e a colaborar com as medidas preventivas para evitar novos surtos.
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