A China anunciou, nesta segunda-feira (17), novas medidas para estimular a economia, com foco em estabilizar os mercados de ações e imobiliário. A estratégia busca restaurar a confiança dos consumidores, ajustar expectativas econômicas e impulsionar a demanda interna.
De acordo com o comunicado, Pequim reconhece que políticas anteriores estavam voltadas principalmente para o lado da oferta — a ideia de que maior produção gera maior demanda. Agora, as diretrizes priorizam também o estímulo direto ao consumo, aumentando a renda das famílias e reduzindo encargos financeiros.
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Também existem planos para fortalecer reservas estratégicas e implementar mecanismos para garantir a estabilidade do mercado financeiro, segundo informações da agência de notícias Xinhua. No entanto, detalhes sobre a execução dessas políticas ainda não foram divulgados.
China reage a críticas do G7
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, reagiu às críticas feitas pelo Grupo dos Sete (G7) dizendo que o grupo busca difamar o país e interferir em assuntos internos.
Para contextualizar, na sexta-feira (14), os ministros das Relações Exteriores do G7 afirmaram que “uma China crescente, que jogue de acordo com as regras e normas internacionais, seria de interesse global”, mas expressaram preocupação com as “políticas e práticas não comerciais da China”.
O grupo também pediu que a China “se abstenha de adotar medidas de controle de exportação que possam levar a interrupções significativas nas cadeias de suprimentos”, como também mostrou reportagem do Estadão.
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Durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (17), a representante chinesa lamentou a situação e pediu que o grupo pare de “semear a discórdia e provocar disputas”.
Ela destacou que a China tem promovido negociações de paz na guerra da Ucrânia, não fornece armas letais e mantém controle rigoroso sobre exportações de itens de uso dual — produtos que podem ter aplicações civis e militares.
Mao também criticou o que chamou de politização das relações comerciais pelo G7, acusando o grupo de minar a ordem econômica global e desestabilizar cadeias industriais.
Taiwan no centro do discurso
A representante chinesa também comentou sobre exercícios militares próximos ao Estreito de Taiwan, classificando-os como “necessários, legais e legítimos”.
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Segundo ela, as ações visam proteger a soberania e segurança da China e são uma resposta a interferências externas e ao apoio de forças estrangeiras ao movimento independentista taiwanês.
Ela reforçou que Taiwan é uma questão central para Pequim e pediu que os Estados Unidos respeitem o princípio de “uma só China”, política que considera a ilha como parte do território chinês.
Relações com UE e Índia
A China também demonstrou interesse em fortalecer laços diplomáticos. Mao Ning afirmou que o país está pronto para aprimorar a cooperação com a União Europeia (UE) em diversos setores, aproveitando o marco dos 50 anos de relações diplomáticas.
Além disso, Pequim vê o 75º aniversário das relações China-Índia como uma oportunidade para ampliar a cooperação e promover um desenvolvimento estável entre as duas nações.
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O post China anuncia medidas para impulsionar economia e estabilizar mercados apareceu primeiro em Monitor do Mercado.