
De acordo com o delegado Jamil Casseb, “Tabaquinho” seria o piloto da moto e já tem mandado de prisão expedido pela Justiça por quebra de tornozoleira eletrônica. Delegado Jamil Casseb e Coronel PM Tarcísio Costa com as equipes das Polícias Civil e Militar envolvidas nas investigações
Gleilson Nascimento / g1
Em coletiva de imprensa no início da manhã desta segunda-feira (17) na 16ª Seccional Urbana de Santarém, oeste do Pará, o superintendente regional da Polícia Civil do Baixo Amazonas, delegado Jamil Farias Casseb, disse não ter dúvidas de que o piloto da moto usada da ação criminosa que resultou na morte de Silvan Lima, gerente operacional de um supermercado, é o indivíduo identificado pelo prenome Ruan, conhecido pelo apelido de “Tabaquinho”.
Ainda de acordo com o delegado, as Polícias Civil e Militar seguem realizando buscas para localizar e prender o suspeito que já tem um mandado de prisão expedido pela Justiça pela quebra da tornozeleira eletrônica que ele usava.
“O Tabaquinho já está identificado. Temos as imagens dele também e nossas equipes continuam incansavelmente nas ruas no sentido agora de prendermos ele também. Assim como o Tielisson, que foi preso como executor do disparo que tirou a vida do seu Silvan, o Tabaquinho tem a mesma característica, é um indivíduo extremamente perigoso, extremamente violento, que também pratica as ações criminosas de forma muito violenta, agredindo as vítimas”, disse Casseb.
Na manhã do último domingo, a Polícia Civil prendeu em Itaituba o principal suspeito de ter feito o disparo que matou Silvan Lima, na tarde do dia 10 de março, na calçada do supermercado que está prestes a inaugurar em Santarém, no bairro Aeroporto Velho. Ele foi identificado como Tielisson Damasceno.
A partir de informações de que Tielisson tinha viajado de Santarém para Itaituba, uma equipe policial de Santarém foi para aquele município e permaneceu lá desde quinta-feira (13), conseguindo localizar e prender o suspeito na manhã do dia 16. Com Tielisson, a polícia encontrou uma camisa que teria sido usada no dia do crime contra o gerente de supermercado, assim como um par de sandálias. As peças foram reconhecidas por meio de imagens de câmeras de segurança.
Ao chegar à 16ª Seccional Urbana de Santarém, Tielisson disse aos repórteres policiais que estavam no local, que não tem envolvimento no crime de latrocínio, e que tinha retornado para Itaituba porque tem família naquele município. No momento do depoimento à delegada Larissa Pugliesi, da especializada de Roubos, Tielisson usou o direito constitucional de permanecer calado.
“No dia de ontem, após a prisão desse indivíduo no município de Itaituba ele (Tielison) foi trazido para Santarém e aqui, no momento do interrogatório, ele decidiu fazer uso do direito constitucional de permanecer calado, ele estava acompanhado por advogado constituído, e ele não deu nenhuma versão dos fatos. Mas no momento eu conversei com ele e disse que naquele momento a confissão dele não fazia diferença pra gente, porque nós já temos provas contundente da participação dele do crime, inclusive as vestes utilizadas por ele e pelo comparsa e imagens que foram amplamente divulgadas na mídia”, disse a delegada.
*Reportagem em atualização