Nos últimos anos, as transações on-line têm se tornado um alvo frequente para quadrilhas especializadas em fraudes bancárias. De acordo com dados recentes, houve um aumento significativo nas tentativas de fraude evitadas em 2024, representando um crescimento de 10,4% em relação ao ano anterior. Esse aumento reflete a crescente sofisticação dos métodos utilizados pelos criminosos, que visam principalmente bancos e cartões de crédito.
O impacto dessas fraudes é significativo, não apenas em termos financeiros, mas também na confiança dos consumidores nos métodos de pagamento on-line. Em 2024, 50,7% dos brasileiros relataram ter sido vítimas de algum tipo de fraude, com 54,2% dessas vítimas perdendo dinheiro. Esses números ressaltam a necessidade de medidas mais eficazes para proteger os consumidores e suas transações financeiras.
Quais são os tipos de fraudes mais comuns?

Entre os tipos de fraudes mais comuns, o uso indevido de cartões de crédito lidera o ranking, seguido por golpes financeiros como boletos falsos e fraudes via Pix. O phishing, que envolve o roubo de informações pessoais através de e-mails ou sites falsos, também é uma preocupação crescente. Além disso, a invasão de contas bancárias e redes sociais continua a ser uma ameaça significativa.
Essas fraudes não apenas resultam em perdas financeiras, mas também afetam a confiança dos consumidores nos métodos de pagamento on-line. Por exemplo, o uso do Pix para transações caiu de 69% em 2023 para 60% em 2024, enquanto a confiança na segurança dessa modalidade também diminuiu.
Como as instituições estão respondendo às fraudes?
As instituições financeiras e empresas de cartão de crédito estão cientes da necessidade de reforçar suas medidas de segurança. No entanto, apenas 49% dos consumidores consideram essas empresas eficazes na proteção contra fraudes, apesar de um aumento em relação ao ano anterior. Agências governamentais e marketplaces de comércio eletrônico também são vistos como relativamente seguros, mas ainda há espaço para melhorias.
Para combater as fraudes, as instituições estão investindo em tecnologias de autenticação mais seguras. A biometria física, por exemplo, é amplamente reconhecida como um método eficaz de proteção, com um aumento na sua adoção de 59% em 2023 para 67% em 2024. Outros métodos, como códigos PIN enviados para celulares e perguntas de segurança, também são utilizados, mas enfrentam limitações diante de golpes mais sofisticados.
Quais são as soluções para proteger as transações on-line?
Uma abordagem eficaz para proteger as transações on-line envolve a implementação de uma estratégia de segurança em camadas. Isso significa combinar diferentes tecnologias de autenticação para criar uma barreira mais robusta contra fraudes. Além disso, é crucial que essas tecnologias sejam constantemente aprimoradas para acompanhar o avanço dos métodos criminosos, como deepfakes e fraudes impulsionadas por inteligência artificial.
O diretor de autenticação e prevenção à fraude da Serasa Experian, Caio Rocha, destaca a importância de fortalecer a confiança dos clientes através de soluções seguras e robustas. Ele enfatiza que, quanto mais forte for o processo de autenticação, menores são as chances de sucesso dos criminosos. Assim, a adoção de tecnologias avançadas e uma estratégia de prevenção em camadas são essenciais para proteger os consumidores e suas transações financeiras.
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