Câmbio: Dólar cai com estímulos na China e nos EUA

O dólar fechou esta sexta-feira (14) em queda de 0,98% frente ao real, cotado a R$ 5,74. O movimento ocorre em meio à perspectiva de novos estímulos econômicos na China e sinais de acordo no Congresso dos Estados Unidos para evitar a paralisação do governo.

Nos seis primeiros pregões de março, a moeda americana acumula desvalorização de 2,92%, impulsionada pelo aumento do apetite ao risco no exterior.

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Entrada de capital estrangeiro impulsiona Bolsa

Operadores relataram fluxo positivo de capital estrangeiro para a bolsa brasileira, refletindo o otimismo dos investidores. O Ibovespa subiu mais de 2%, com Petrobras e Vale avançando acima de 3%.

O desempenho foi sustentado pela alta do petróleo e, principalmente, do minério de ferro, beneficiado pelas políticas de estímulo da China.

Expectativa sobre juros nos EUA e Brasil

A desvalorização do dólar também reflete sinais de desaceleração da economia americana. O índice de sentimento do consumidor dos EUA caiu de 64,7 em fevereiro para 57,9 em março, segundo levantamento preliminar da Universidade de Michigan. Além disso, os índices de inflação ao consumidor e ao produtor vieram abaixo das expectativas.

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Esse cenário reforça a possibilidade de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) antes do segundo semestre, o que pode ampliar a atratividade de moedas emergentes.

No Brasil, o mercado aguarda a chamada “super quarta”, no dia 19, quando o Fed e o Comitê de Política Monetária (Copom) decidirão suas políticas monetárias. Enquanto a expectativa é de manutenção dos juros nos EUA, analistas projetam um aumento da taxa Selic para 14,25% no Brasil.

Caso o Fed sinalize cortes e o Copom mantenha um tom mais restritivo, o real pode se beneficiar ainda mais, impulsionado pelo diferencial de juros, que favorece operações de carry trade – estratégia em que investidores tomam empréstimos em países de juros baixos para aplicar em moedas com taxas mais elevadas.

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