Encontro foi articulado pelo líder da bancada, Zucco, para tratar de ação do PT. Na Câmara, assunto respinga na escolha das presidências das comissões e amplia desgaste entre petistas e oposicionistas. A bancada da Oposição na Câmara pediu nesta terça-feira (11) um encontro com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para tratar do pedido de apreensão do passaporte do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Um dia depois, contudo, a reunião foi desmarcada a pedido dos parlamentares. Segundo interlocutores do líder da Oposição, deputado Zucco (PL-RS), que pediu o encontro, a reunião foi marcada pelo PGR para esta quarta-feira (12), mas alguns deputados pediram para adiá-la uma vez que parte da bancada já não estava em Brasília.
A expectativa, segundo esses interlocutores, é que um novo encontro seja agendado para a próxima semana.
No último dia 27, a bancada do PT acionou a PGR contra Eduardo Bolsonaro por crime contra a soberania nacional. O líder do partido na Casa, deputado Lindbergh Farias (RJ), argumenta que o parlamentar tem ido aos Estados Unidos para articular com autoridades norte-americanas ações contra o governo brasileiro e contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Por esse motivo, o PT pede que Eduardo perca seu passaporte diplomático.
O assunto respinga, agora, na escolha das presidências das comissões da Câmara e amplia o desgaste entre esses que são os dois maiores partidos da Casa, PL e PT.
De um lado, o PL não abre mão de indicar Eduardo Bolsonaro para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores (CREDN). Como tem a maior bancada da Casa, o partido tem prerrogativa regimental para fazer a escolha.
Segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), “o assunto é página virada” e “Eduardo Bolsonaro será presidente da comissão”.
Já o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), diz que a escolha de Eduardo à frente da comissão é uma “provocação ao STF” e o único jeito de o parlamentar comandar a comissão seria sem o passaporte para não poder viajar aos Estados Unidos.
Na visão de governistas, se estiver à frente da comissão, Eduardo irá usar o cargo para falar em nome do Congresso Nacional nestas viagens aos Estados Unidos, e não apenas como um deputado de oposição.
Na tentativa de distensionar o clima, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem conversado com os dois líderes e, nesta terça-feira (11), se reuniu com os dois juntos.
No encontro, houve um acordo de procedimentos e Motta pediu, mais uma vez, que as duas bancadas não se insurjam uma contra a outra no plenário. Os líderes se comprometeram em levar o tema para as suas bancadas.
Segundo Sóstenes Cavalcante, o encontro com o PGR não foi pedido pela bancada do PL na Câmara, mas sim pelo líder da Oposição, Zucco.
Um dia depois, contudo, a reunião foi desmarcada a pedido dos parlamentares. Segundo interlocutores do líder da Oposição, deputado Zucco (PL-RS), que pediu o encontro, a reunião foi marcada pelo PGR para esta quarta-feira (12), mas alguns deputados pediram para adiá-la uma vez que parte da bancada já não estava em Brasília.
A expectativa, segundo esses interlocutores, é que um novo encontro seja agendado para a próxima semana.
No último dia 27, a bancada do PT acionou a PGR contra Eduardo Bolsonaro por crime contra a soberania nacional. O líder do partido na Casa, deputado Lindbergh Farias (RJ), argumenta que o parlamentar tem ido aos Estados Unidos para articular com autoridades norte-americanas ações contra o governo brasileiro e contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Por esse motivo, o PT pede que Eduardo perca seu passaporte diplomático.
O assunto respinga, agora, na escolha das presidências das comissões da Câmara e amplia o desgaste entre esses que são os dois maiores partidos da Casa, PL e PT.
De um lado, o PL não abre mão de indicar Eduardo Bolsonaro para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores (CREDN). Como tem a maior bancada da Casa, o partido tem prerrogativa regimental para fazer a escolha.
Segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), “o assunto é página virada” e “Eduardo Bolsonaro será presidente da comissão”.
Já o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), diz que a escolha de Eduardo à frente da comissão é uma “provocação ao STF” e o único jeito de o parlamentar comandar a comissão seria sem o passaporte para não poder viajar aos Estados Unidos.
Na visão de governistas, se estiver à frente da comissão, Eduardo irá usar o cargo para falar em nome do Congresso Nacional nestas viagens aos Estados Unidos, e não apenas como um deputado de oposição.
Na tentativa de distensionar o clima, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem conversado com os dois líderes e, nesta terça-feira (11), se reuniu com os dois juntos.
No encontro, houve um acordo de procedimentos e Motta pediu, mais uma vez, que as duas bancadas não se insurjam uma contra a outra no plenário. Os líderes se comprometeram em levar o tema para as suas bancadas.
Segundo Sóstenes Cavalcante, o encontro com o PGR não foi pedido pela bancada do PL na Câmara, mas sim pelo líder da Oposição, Zucco.