Fagifor será extinta e funcionários viram servidores públicos de Fortaleza

A extinção da Fundação de Apoio à Gestão Integrada em Saúde de Fortaleza (Fagifor) foi anunciada na proposta de reforma administrativa do prefeito Evandro Leitão (PT). O texto foi enviado ontem (11/3) à Câmara de Fortaleza e deverá ser aprovado até amanhã (13).

O líder do Governo na Casa, o vereador Bruno Mesquita (PSD), explicou que a extinção da Fagifor não prejudicará seus cerca de 1.700 funcionários. Eles serão inseridos no quadro de servidores públicos municipais, ou seja, terão o regime de contratação alterado de CLT para estatutário.
Segundo Bruno Mesquita, a alteração no regime de contratação dos funcionários era uma pauta da categoria. A mudança alcançará também os cerca de 1000 aprovados no concurso da Fagifor que ainda não foram chamados.

“Na Fagifor, eu queria assegurar a todos que fizeram o concurso, que passaram no concurso e não foram chamados ainda, quase mil pessoas, que vocês terão assegurado o chamamento de vocês”, disse o vereador. Segundo ele, a convocação do restante dos aprovados ocorrerá seguindo um calendário a ser divulgado pela gestão municipal, “como fizemos com a Guarda Municipal”.
A convocação dos 508 aprovados no concurso da Guarda Municipal de 2023 foi feita em duas turmas. A primeira já tomou posse, em fevereiro deste ano, e a segunda será convocada em 2026. O concurso da Fagifor foi lançado em 2024.

Extinção
Bruno conta que, ao assumir a gestão, Evandro fez um levantamento sobre a situação da saúde de Fortaleza e foi concluído que a Fagifor “não desempenhou o papel para o qual foi criada”. “A Fagifor foi uma fundação criada para gerir alguns equipamentos públicos aqui da Cidade, mas, com o passar do tempo, ela não fez isso. Então, a extinção dela é isso”, analisa o líder.
Entre as “missões” não cumpridas pela fundação, segundo Bruno Mesquita, está a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para seus colaboradores. “O funcionário da Fagifor não tem direito a vale-alimentação”, denuncia o vereador.
Além da Fagifor, a reforma administrativa também acaba com a Secretaria Municipal da Gestão Regional (Seger). O presidente da Câmara, Leo Couto (PSB), apoia a medida: “o que não estava dando certo teve que ser retirado”.
(Por Maurício Moreira)

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