Méliuz Compra 10% do Caixa em Bitcoin e estuda ampliar em 2025

A Méliuz compra 10% de seu caixa em Bitcoin, anunciando uma mudança ousada em sua estratégia financeira. Nesta quinta-feira, 6 de março, a empresa de cashback revelou que investiu US$ 4,1 milhões na criptomoeda, adquirindo 45,72 bitcoins a um preço médio de US$ 90.296. Com isso, a Méliuz se torna a primeira empresa brasileira listada na bolsa a realizar um investimento dessa magnitude em Bitcoin.
A decisão marca o início de uma estratégia que busca replicar o sucesso da MicroStrategy, uma companhia americana que transformou seu caixa com investimentos em Bitcoin. A Méliuz também formou um “comitê estratégico de Bitcoin” para avaliar a possibilidade de ampliar essa alocação nos próximos meses.
Israel Salmen, chairman e maior acionista da Méliuz, explicou a escolha. “Vemos o Bitcoin como uma reserva de valor de longo prazo. Não temos interesse em vender os bitcoins que compramos”, afirmou ao Brazil Journal. Ele destacou que a empresa não pretende atuar como trader, mas sim construir valor no longo prazo.
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Comitê Estratégico e Planos de Expansão

A Méliuz compra Bitcoin e já planeja os próximos passos. O comitê estratégico criado pela empresa analisará a viabilidade de aumentar a exposição ao ativo. Um estudo preliminar será divulgado em 45 a 60 dias, trazendo detalhes sobre a possível ampliação da fatia.
O comitê também será responsável por operacionalizar as compras de Bitcoin. Além disso, ele definirá diretrizes e políticas de governança específicas para o investimento, garantindo que a estratégia seja sustentável e alinhada aos objetivos da Méliuz.
Salmen acredita que o Bitcoin é uma “alternativa mais inteligente” para o caixa da empresa. “Não somos traders. Queremos construir valor no longo prazo”, reforçou. A Méliuz compra Bitcoin como parte de uma visão de diversificação, inspirada em exemplos internacionais.

Inspiração em Gigantes como MicroStrategy

A estratégia da Méliuz compra Bitcoin foi inspirada na MicroStrategy, uma empresa americana que começou a investir em Bitcoin em 2020. Na época, o fundador Michael Saylor foi criticado, mas o movimento se provou acertado. A companhia, que valia US$ 500 milhões, hoje tem um valor de mercado de US$ 77 bilhões.
A MicroStrategy possui cerca de 499 mil bitcoins, avaliados em US$ 45 bilhões, consolidando-se como um exemplo de sucesso. Outro caso é o da Tesla, que detém 11,5 mil bitcoins, equivalentes a mais de US$ 1 bilhão. Esses exemplos motivaram a Méliuz a seguir o mesmo caminho.
Salmen destacou a valorização do Bitcoin. “Ele rendeu 77% ao ano em dólar nos últimos dez anos”, disse. Para ele, o ativo é uma proteção contra a desvalorização do real, que sofre com políticas expansionistas e inflação.
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Contexto de Queda na Bolsa

A Méliuz compra Bitcoin em um momento de baixa visibilidade na bolsa. Em 2021, a empresa viveu seu auge, com ações negociando R$ 250 milhões por dia e uma valuation próxima de R$ 6 bilhões. Hoje, seu valor de mercado caiu para R$ 270 milhões.
A liquidez também despencou. “Nossa ação passou a movimentar apenas R$ 4 milhões por dia no mercado à vista”, escreveu Salmen em carta aos acionistas. A liquidez no mercado de opções praticamente desapareceu, impactando a relevância da empresa.
A situação afastou investidores. “Nossos calls de resultados trimestrais ficaram esvaziados, e alguns grandes bancos encerraram a cobertura da ação”, lamentou Salmen. A Méliuz compra Bitcoin como uma tentativa de reposicionar sua estratégia financeira.

Riscos e Visão de Longo Prazo

A Méliuz compra Bitcoin com a consciência dos riscos. Salmen admitiu que ampliar a exposição ao ativo pode adicionar volatilidade ao negócio. “A Méliuz sempre topou tomar risco desde que fundei a empresa em 2011”, afirmou.
Ele lembrou que a companhia já experimentou acertos e erros ao longo de sua história. “Já tentamos coisas que deram certo e outras que deram errado”, disse. Para Salmen, o Bitcoin é uma oportunidade de sair da dependência do real.
O chairman questionou o conceito de risco. “O que é mais arriscado: manter reservas em dinheiro sujeito à desvalorização ou investir em um ativo escasso que valorizou 77% ao ano?”, perguntou na carta aos acionistas. Ele vê o Bitcoin como um ativo verdadeiramente escasso.
O valor de mercado do Bitcoin, atualmente em US$ 1,5 trilhão, reforça a visão de Salmen. “Muitas pessoas enxergam o Bitcoin como um ativo de alto risco, mas será que compreendemos verdadeiramente o conceito de risco?”, indagou.

Estratégia Contra a Desvalorização do Real

A decisão da Méliuz compra Bitcoin também reflete preocupações com a economia brasileira. O real, sujeito à desvalorização devido a políticas monetárias expansionistas, perdeu valor ao longo dos anos. Salmen acredita que o Bitcoin oferece uma proteção contra esse cenário.
“Estamos vendo nessa estratégia uma forma de deixar de depender do real”, explicou. Ele destacou que alocar o caixa em renda fixa, embora prudente, representa um custo de oportunidade significativo para os acionistas.
A visão de longo prazo é central. A Méliuz não pretende vender seus bitcoins, mas usá-los como reserva de valor. “Não temos interesse nenhum em vender os bitcoins que compramos”, reiterou Salmen, reforçando o foco no futuro.

Desafios e Oportunidades para a Méliuz

A baixa liquidez da ação CASH3 é um desafio. Com apenas R$ 4 milhões negociados por dia, a Méliuz precisa de narrativas fortes para atrair investidores. A estratégia de investir em Bitcoin é uma tentativa de mudar essa dinâmica.
O comitê estratégico será essencial para o sucesso da iniciativa. Ele definirá como a Méliuz pode gerar valor para os acionistas, seja através de novas alocações ou de políticas inovadoras. O estudo de 45 a 60 dias trará respostas importantes.
A Méliuz compra Bitcoin em um momento de volatilidade no mercado de criptoativos. O ativo, que atingiu picos recentes, enfrenta oscilações, mas sua valorização histórica dá confiança à empresa para seguir adiante.
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Méliuz compra bitcoin

A Méliuz compra Bitcoin como pioneira entre as empresas listadas no Brasil. A decisão pode inspirar outras companhias a explorar criptoativos como reserva de valor, especialmente em um contexto de incerteza econômica global.
A estratégia também pode atrair novos investidores. A baixa visibilidade da Méliuz na bolsa é um obstáculo, mas o investimento em Bitcoin cria uma narrativa que pode renovar o interesse do mercado.
O futuro da Méliuz dependerá da execução dessa estratégia. Se o comitê estratégico confirmar a viabilidade de ampliar a exposição, a empresa pode se consolidar como uma referência no uso de criptoativos no Brasil, marcando um novo capítulo em sua história.

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