O Resultado 4T24 da WEG destaca um crescimento expressivo, com receita operacional líquida de R$ 10,822,3 milhões, um salto de 26,4% em relação ao 4T23 (R$ 8,561,3 milhões). O lucro líquido foi de R$ 1,694,3 milhões (-2,9% vs. 4T23), mas o EBITDA subiu 30,5%, para R$ 2,387,7 milhões, com margem de 22,1%. O desempenho foi impulsionado por um mercado externo em alta (+42,8%) e interno (+8,5%), mas desafios como custos de matérias-primas e aquisições impactaram as margens. O balanço, divulgado em 27 de fevereiro de 2025, reflete a força da WEG em ciclos longos e curtos.
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O Resultado 4T24 da WEG (WEGE3) apresenta uma receita operacional líquida recorde de R$ 10,822,3 milhões, com expansão de 26,4% sobre o 4T23, ajustada para R$ 19,2% após a consolidação de aquisições como Marathon, Rotor, Cemp e Volt Electric Motor. No mercado interno, a receita cresceu 8,5%, enquanto no externo o avanço foi de 42,8%, beneficiado por uma valorização de 18,0% do dólar (de R$ 4,95 para R$ 5,84). Em dólares, a receita externa subiu 20,9% vs. 4T23 e 1,4% vs. 3T24, com destaque para a Ásia-Pacífico (+83,3%), Europa (+15,6%) e América do Norte (+20,3%).
Por área de negócio, Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais (EEI) somou R$ 5,063,2 milhões (+29,7%), com crescimento de 14,3% no Brasil e 36,6% no exterior, impulsionado por motores de baixa tensão e projetos de óleo & gás. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD) atingiu R$ 4,616,5 milhões (+28,8%), com alta de 4,2% no Brasil (transformadores e energia solar) e 65,7% no exterior (EUA e Europa). Motores Comerciais e Appliance (MCA) cresceram 5,4% (R$ 719,7 milhões), mas caíram 0,7% no exterior, enquanto Tintas e Vernizes (T&V) subiram 10,9% (R$ 422,9 milhões), com destaque no México.
Em 2024, a receita total foi de R$ 37,986,9 milhões (+16,9% vs. 2023), com o mercado externo representando 59,1% e o interno 40,9%, consolidando a expansão global da WEG.
Lucro e EBITDA no Resultado 4T24 da WEG
O Resultado 4T24 da WEG reporta lucro líquido de R$ 1,694,3 milhões, uma queda de 2,9% em relação a R$ 1,744,9 milhões no 4T23, mas crescimento de 7,3% vs. 3T24 (R$ 1,578,7 milhões). A margem líquida ficou em 15,7%, 4,7 pontos percentuais abaixo do 4T23, devido a incentivos fiscais não recorrentes no ano anterior, como créditos tributários na Suíça. O EBITDA ajustado, no entanto, subiu 30,5%, para R$ 2,387,7 milhões, com margem de 22,1% (+0,7 pp vs. 4T23), reflexo do crescimento da receita e de margens sólidas em ciclos longos e curtos.
A margem bruta caiu ligeiramente para 33,4% (-0,3 pp vs. 4T23), pressionada por custos com cobre, mix de produtos (mais geração solar centralizada) e ajustes da aquisição de Marathon. Despesas de vendas, gerais e administrativas (VG&A) cresceram 35,3%, para R$ 1,259,3 milhões (11,6% da receita), devido à consolidação das aquisições e câmbio. Confira os números:
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Indicador
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4T24 (R$ milhões)
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Variação 4T24 vs 4T23 (%)
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2024 (R$ milhões)
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Variação 2024 vs 2023 (%)
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Receita Operacional Líquida
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10.822,3
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+26,4%
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37.986,9
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+16,9%
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Lucro Líquido
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1.694,3
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-2,9%
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6.042,6
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+5,4%
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EBITDA
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2.387,7
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+30,5%
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8.503,0
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+19,9%
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Margem Bruta (%)
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33,4%
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-0,3 pp
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33,7%
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+0,5 pp
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Margem EBITDA (%)
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22,1%
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+0,7 pp
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22,4%
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+0,6 pp
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Em 2024, o lucro líquido foi de R$ 6,042,6 milhões (+5,4%) e o EBITDA de R$ 8,503,0 milhões (+19,9%), com margem EBITDA de 22,4% (+0,6 pp), consolidando a solidez operacional da WEG.
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Investimentos e perspectivas para 2025
O Resultado 4T24 da WEG inclui investimentos (CAPEX) de R$ 672,4 milhões no trimestre, com 64,7% no Brasil (modernização em Betim, Blumenau, Jaraguá do Sul e Itajaí) e 35,3% no exterior (México e China). Em 2024, o CAPEX total foi de R$ 1,934,9 milhões, focado em expansão produtiva. O fluxo de caixa operacional foi de R$ 7,252,3 milhões, mas investimentos de R$ 4,094,6 milhões e financiamentos de R$ 2,764,2 milhões resultaram em caixa líquido de R$ 7,347,6 milhões.
A WEG também anunciou a aquisição da Reivax (R$ 131 milhões em receita em 2023, margem EBITDA de 22,6%), fortalecendo o controle para energia, com conclusão pendente de aprovações regulatórias. Para 2025, a empresa prevê continuidade de volatilidade, mas aposta em crescimento via EEI e GTD, com foco em eficiência, inovação (R$ 1,082,5 milhões em P&D, 2,8% da receita) e retorno a acionistas, com R$ 3,190,9 milhões em dividendos e JCP para 2025.
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