PetroReconcavo e Brava definem nova precificação para o petróleo da Bacia Potiguar

A PetroReconcavo (RECV3) assinou aditivos que prorrogam por mais 24 meses o contrato de venda do petróleo cru produzido na Bacia Potiguar para a Brava Energia (BRAV3). Os termos entram em vigor a partir deste mês e alteram, entre outros pontos, as regras para precificação e volume de venda.

Segundo a companhia, as novas regras são de caráter de compartilhamento de riscos e upsides (benefícios), alinhados às condições de preço de mercado, promovendo maior sustentabilidade na relação entre as partes.

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Após o anúncio a PetroReconcavo (RECV3) recua 0,51%, negociadas a R$ 15,59 na B3; enquanto a Brava Energia (BRAV3) perde 1,45%, cotada a R$ 18,38.

Precificação do petróleo cru de Potiguar

Os termos aditivos do contrato entre a PetroReconcavo e a Brava Energia alteram os critérios anteriores acerca da precificação do petróleo, de forma a partir deste momento sejam consideradas as seguintes regras:

  • Desconto fixo maior em relação ao Brent: aumento de aproximadamente 25% no modal dutoviário e 32% no rodoviário;
  • Parte do preço vinculada ao mercado: além do desconto fixo, haverá uma parcela variável baseada na flutuação dos spreads (diferenças de preços) do querosene de aviação (QAV) e do diesel para embarcações (MGO);
  • Compromissos de volume: a Brava Energia se compromete a adquirir pelo menos 45% do petróleo produzido pela PetroReconcavo na Bacia Potiguar, desde que atenda aos critérios de performance.

Impactos das alterações para o mercado

Para o mercado, essas mudanças no contrato indicam uma estratégia de redução de risco e maior flexibilidade comercial.

Os termos atuais permitem à PetroReconcavo ajustar suas vendas conforme as condições de mercado, mantendo previsibilidade de receita, sem abrir mão de oportunidades mais vantajosas.

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Melhorias logísticas para Brava e Petroreconcavo

Além das mudanças na precificação e volume de vendas, o contrato também inclui investimentos em infraestrutura:

  • Tancagem mínima de 9.000 m³ na Brava a partir do quarto trimestre deste ano, visando a redução dos riscos operacionais;
  • Otimização das baias de recebimento rodoviário: a Brava vai receber seus caminhões bi-term no ativo industrial e fornecer estocagem mínima de 9 mil m³ para a PetroReconcavo, mediante pagamento mensal.

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