Brasil cria 137 mil vagas em janeiro, confirmando falas de ministro

O mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 137.303 empregos com carteira assinada em janeiro de 2025, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho.

O resultado foi impulsionado por 2.271.611 admissões e 2.134.308 desligamentos no mês. Em comparação a janeiro de 2024, quando foram criadas 173.233 vagas formais, houve uma redução de 20,7% na geração de empregos.

O dado veio acima das projeções do mercado, cuja mediana indicava a criação líquida de 50,5 mil vagas formais. As estimativas variavam de 20 mil a 240 mil novos postos de trabalho. No entanto, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, já havia antecipado na última segunda-feira (24) que o número seria superior a 100 mil.

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Salário médio na contratação

O salário médio real na contratação foi de R$ 2.251,33 em janeiro, registrando um aumento de R$ 89,01 em relação a dezembro de 2024. Apesar do crescimento nominal, o valor representa uma queda de 4,12% quando ajustado pela inflação.

Geração de vagas por estado

Entre os 27 estados, 17 apresentaram saldos positivos na geração de empregos formais. Os destaques foram:

Estados com maior geração de empregos:

  • São Paulo: +36.125
  • Rio Grande do Sul: +26.732
  • Santa Catarina: +23.062

Estados com maior fechamento de vagas:

  • Rio de Janeiro: -12.960
  • Pernambuco: -5.230
  • Pará: -2.203
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Reação do mercado

O resultado do Caged influenciou o mercado financeiro, elevando a cotação do dólar e pressionando os juros futuros. Após o resultado, o dólar à vista subiu 0,25%, cotado a R$ 5,7687, e operava na máxima do dia às 11h40, aos R$ 5,79.

Enquanto o dólar futuro para março avançava 0,49%, para R$ 5,7705 e os juros futuros aceleraram a alta, refletindo preocupações com a política monetária.

Por outro lado, o Ibovespa, principal índice da B3, perdeu a marca dos 126 mil pontos, atingindo a mínima intradiária de 125.850,60 pontos. Às 11h30, o Ibovespa recuava 0,46%, aos 125.398 pontos.

Segundo analistas, um mercado de trabalho aquecido pode elevar pressões inflacionárias, o que pode adiar cortes na taxa Selic. “Ontem, o mercado se estressou com o temor de aumento dos gastos públicos por conta da queda na popularidade do governo. Hoje, aguarda novas sinalizações do presidente Lula e do ministro Rui Costa”, afirmou Ideaki Iha, operador de câmbio da Fair Corretora.

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