Preço do Ovo Sobe 61% e Supera Carnes em 2025

O preço do ovo subiu impressionantes 61% em um ano, passando de alimento básico a um item que agora custa mais que vários cortes de carne e se aproxima do valor da picanha. Uma pesquisa realizada entre 19 e 21 de fevereiro de 2025 em 45 estabelecimentos da Grande Belo Horizonte, publicada pelo site Mercado Mineiro em 24 de fevereiro, mostra que o pente de 30 ovos vermelhos saltou de R$ 29,59 para R$ 41,74. Já o de ovos brancos chegou a R$ 31,99, colocando o ovo em um patamar inesperado frente a proteínas tradicionais.
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Preço do ovo supera carnes e surpreende na Grande BH 

O preço do ovo virou um assunto quente nas compras do dia a dia. O estudo do Mercado Mineiro revela que o pente de 30 ovos brancos, a R$ 31,99, já é mais caro que cortes como fígado bovino (R$ 13,95 a R$ 31,90), bisteca suína (R$ 16,90 a R$ 29,95) e pé de frango (R$ 5,98 a R$ 14,90). O ovo vermelho, a R$ 41,74 por 30 unidades, ultrapassa facilmente o lombinho filé suíno (R$ 20,99 a R$ 39,90) e fica a poucos reais do quilo da picanha, encontrado por R$ 52,99 na faixa mais baixa. Esse aumento de 61% em 12 meses mudou o jogo: o ovo, que já foi um alívio no bolso, agora compete com carnes que antes pareciam bem mais caras.
A pesquisa cobriu supermercados, açougues e feiras da Grande BH, mostrando como a inflação alimentar pegou o ovo em cheio. Comparado a cortes suínos como a costelinha (R$ 22,95 a R$ 47,90) ou o pernil sem osso (R$ 17,98 a R$ 33,90), o ovo vermelho já pesa mais no orçamento em muitos casos. Entre as carnes de frango, o frango resfriado varia de R$ 8,99 a R$ 15,99, e o peito resfriado vai de R$ 12,98 a R$ 22,99 – valores que, na média, ficam abaixo do pente de ovos. Para quem compra, o impacto é claro: o ovo exige mais atenção na hora de encher o carrinho, especialmente com o custo de vida nas alturas.
Essa alta não é só uma questão de preço, mas de hábito. O ovo sempre foi o “plano B” quando a carne ficava cara, mas agora os consumidores precisam comparar valores com cuidado. A variação de até 77% nos preços do peito de frango entre estabelecimentos mostra como o mercado está instável, mas o ovo se sobressai pela consistência da alta, sem sinais de trégua no horizonte.


Comparação de valores mostra o peso da alta 

O preço do ovo disparou, e os números deixam isso evidente. O pente de 30 ovos brancos, a R$ 31,99, já custa mais que o músculo bovino na faixa mais baixa (R$ 28,99) e rivaliza com o acém (R$ 29,98 a R$ 53,90). O ovo vermelho, a R$ 41,74, supera o coxa e sobrecoxa de frango (R$ 10,98 a R$ 18,99) e fica a apenas R$ 11,25 da picanha (R$ 52,99). Veja a tabela com os preços:
Produto
Preço Mínimo (R$)
Preço Máximo (R$)
Média (R$)
Pente 30 ovos brancos
31,99
31,99
31,99
Pente 30 ovos vermelhos
41,74
41,74
41,74
Picanha (kg)
52,99
Fígado bovino (kg)
13,95
31,90
22,93
Músculo bovino (kg)
28,99
49,90
39,45
Costelinha suína (kg)
22,95
47,90
35,43
Peito frango resfriado (kg)
12,98
22,99
17,99

Os dados do Mercado Mineiro mostram que o aumento de 61% veio de uma combinação de fatores: custos mais altos de ração (milho e soja), transporte e energia elétrica, além de uma demanda firme por proteínas práticas. O ovo, que já foi sinônimo de economia, agora exige um cálculo extra na hora da compra. A diferença para a picanha, que antes era gritante, hoje é pequena, o que deixa consumidores surpresos e preocupados com o rumo dos preços.

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Por que o ovo subiu e o que vem pela frente?

A alta do preço do ovo tem raízes claras. A produção avícola sofre com o encarecimento da ração, que responde por cerca de 70% dos custos, impactada pelos preços do milho e da soja no mercado interno e global. Combustíveis e energia elétrica também subiram, enquanto a procura por ovos cresceu – seja por hábito, seja porque as carnes bovinas seguem caras para muitos. Na Grande BH, o pente de ovos vermelhos a R$ 41,74 já é mais caro que a média da costelinha suína (R$ 35,43) e do peito de frango (R$ 17,99), mostrando como o ovo deixou de ser o “herói” do orçamento.
Para os próximos meses, a tendência pode piorar com a Quaresma, um período de pico no consumo de ovos por razões culturais e religiosas. Especialistas sugerem que a alta só vai desacelerar se a safra de grãos melhorar ou se os preços das carnes caírem, aliviando a pressão sobre o ovo. Por enquanto, o consumidor sente o peso dessa inflação nos alimentos, que transforma um item básico em um gasto quase tão grande quanto o de cortes nobres. Os supermercados, por sua vez, tentam equilibrar o repasse dos custos sem perder vendas, enquanto o mercado observa essa disputa entre o ovo e as carnes com atenção.

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