Atividade empresarial dos EUA desacelera em fevereiro, aponta S&P

A atividade empresarial dos EUA apresentou sinais de desaceleração em fevereiro, conforme apontado pela pesquisa preliminar da S&P Global. O índice composto de gerentes de compras (PMI), que mede o desempenho dos setores de serviços e manufatura, caiu para 50,4, ante 52,7 em janeiro. Esse é o nível mais baixo registrado nos últimos 17 meses, indicando que a economia americana pode estar se aproximando de um período de estagnação.

Essa desaceleração reflete as incertezas políticas e os impactos das tarifas comerciais impostas pelo governo de Donald Trump. O setor de serviços, que representa uma parcela significativa da economia dos EUA, quase não registrou crescimento, enquanto a indústria teve uma leve recuperação impulsionada por empresas que anteciparam pedidos antes da entrada em vigor de novas tarifas sobre importações.

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Impactos da incerteza política na atividade empresarial dos EUA

A pesquisa da S&P Global destacou que muitas empresas do setor de serviços atribuíram a redução da atividade à instabilidade política e econômica. Os cortes de gastos federais e as possíveis mudanças na política comercial criaram um ambiente de cautela entre empresários e consumidores.

O governo Trump tem adotado uma postura mais agressiva em relação ao comércio internacional, ameaçando impor novas tarifas sobre importações de diversos países, incluindo China, México e Canadá. Esse cenário aumenta a incerteza sobre o futuro da economia e impacta diretamente a atividade empresarial dos EUA.

Além disso, a queda na confiança dos consumidores reflete essa incerteza. Dados da Universidade de Michigan mostram que o índice de sentimento do consumidor caiu para 64,7 em fevereiro, um recuo significativo em relação à leitura inicial de 67,8. Isso indica que a preocupação com o ambiente econômico está afetando o comportamento de compra dos americanos.


Indústria cresce temporariamente com antecipação de tarifas

Embora o setor de serviços tenha apresentado um desempenho fraco, a indústria registrou um crescimento pontual em fevereiro. Segundo a S&P Global, esse aumento foi impulsionado pela corrida das empresas para antecipar pedidos antes da implementação das tarifas de importação anunciadas pelo governo Trump.

As novas tarifas incluem um imposto de 10% sobre produtos chineses e sobretaxas sobre aço e alumínio, que entram em vigor a partir de março. Essa medida fez com que muitas indústrias aumentassem suas compras para evitar custos mais altos no futuro, gerando um efeito temporário de crescimento na produção.

No entanto, especialistas alertam que esse crescimento pode não ser sustentável. À medida que as tarifas entrarem em vigor e os custos aumentarem, a atividade empresarial dos EUA pode enfrentar uma nova desaceleração nos próximos meses.

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Pressões inflacionárias e postura do Federal Reserve

Outro fator que pode afetar a atividade empresarial dos EUA é a inflação, que continua acima da meta de 2% estabelecida pelo Federal Reserve (Fed). O aumento dos custos de insumos e a alta nos preços dos produtos importados devido às tarifas podem pressionar ainda mais os índices inflacionários.

Diante desse cenário, o Fed tem adotado uma postura cautelosa em relação à política monetária. Em janeiro, o banco central suspendeu o ciclo de cortes de juros e indicou que aguardará mais sinais sobre o impacto das políticas do governo antes de tomar novas decisões.

A incerteza sobre os rumos da economia pode levar o Fed a manter as taxas de juros inalteradas por mais tempo, o que impactaria diretamente o custo do crédito e os investimentos empresariais.


Perspectivas para a atividade empresarial dos EUA

Apesar dos desafios, o mercado ainda aguarda os próximos desdobramentos das políticas econômicas e comerciais do governo Trump. Se houver sinais de estabilidade e previsibilidade, a confiança empresarial pode se recuperar, impulsionando o crescimento nos setores de serviços e indústria.

Por outro lado, se as tarifas continuarem a afetar os custos das empresas e a inflação permanecer elevada, a atividade empresarial dos EUA pode enfrentar mais dificuldades nos próximos meses.

A decisão do Fed sobre as taxas de juros e a evolução das negociações comerciais também serão fatores cruciais para determinar o desempenho econômico do país em 2025.

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Atividade empresarial dos EUA quase estagnou

A atividade empresarial dos EUA demonstrou sinais de enfraquecimento em fevereiro, com o setor de serviços quase estagnado e a indústria crescendo de forma temporária devido à antecipação de pedidos. A incerteza política, as tarifas de importação e a postura do Federal Reserve são os principais fatores que determinarão os rumos da economia americana nos próximos meses.

O cenário ainda é incerto, e tanto empresários quanto investidores seguem atentos às próximas decisões do governo e do banco central. A atividade empresarial dos EUA deve continuar sendo monitorada de perto para avaliar os impactos das políticas econômicas e comerciais adotadas.

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