Papa Francisco precisou de transfusão de sangue e teve crise respiratória, diz Vaticano

O papa Francisco passou por uma crise respiratória prolongada durante a manhã deste sábado (22) e está pior do que ontem, de acordo com novo boletim sobre seu estado de saúde. O Vaticano afirmou também que médicos tiveram que administrar um alto fluxo de oxigênio por causa de sua crise respiratória e que transfusões de sangue foram necessárias porque testes mostraram que ele tinha uma baixa contagem de plaquetas, associada à anemia.

“O Santo Padre continua alerta e passou o dia em uma poltrona, embora esteja pior do que ontem. No momento, o prognóstico permanece reservado”, afirmou o Vaticano. Médicos seguem cautelosos com a evolução do quadro, sem traçar perspectivas sobre a possibilidade de recuperação, que é incerta.
“O estado do Santo Padre continua sendo crítico, e o papa não está fora de perigo”, diz o comunicado sobre a saúde do pontífice.

De acordo com o informe anterior, divulgado pela Santa Sé na manhã deste sábado, o papa havia tido uma noite tranquila. No entanto, diferentemente dos últimos dois dias, não foi mencionado se ele havia tomado café da manhã.

O líder da Igreja Católica está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde o último dia 14 em decorrência de pneumonia bilateral (nos dois pulmões).

O Vaticano também confirmou neste sábado que o papa não conduzirá a tradicional oração do Angelus no domingo (23) -será a primeira vez que ele se ausenta do evento dominical por duas semanas consecutivas. A oração, segundo a Santa Sé, será publicada em vez de lida por um substituto.

Em uma entrevista coletiva realizada na sexta-feira (21), os médicos Sergio Alfieri, chefe da equipe que cuida do papa, e Luigi Carbone, vice-diretor do serviço de saúde do Vaticano, falaram durante cerca de quarenta minutos a uma sala cheia de jornalistas sobre a saúde do pontífice.

A dupla disse acreditar que Jorge Mario Bergoglio, 88, ficaria hospitalizado pelo menos durante toda a próxima semana, e que ele não está “em perigo de morte”, mas também não está totalmente “fora de perigo”.

Alfieri enfatizou que o papa não está conectado a um respirador, embora ainda tenha dificuldades para respirar e, consequentemente, mantenha seus movimentos físicos limitados.

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