Ibovespa: Bolsa recua com pressão externa e fala de Haddad

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (21) em queda de 0,37%, aos 127.128,06 pontos, após um dia de vencimento de opções sobre ações que movimentou R$ 24,5 bilhões. Apesar do recuo, o índice manteve o nível de 127 mil pontos pela terceira sessão consecutiva.

A desvalorização foi influenciada pelo recuo das bolsas em Nova York, nos Estados Unidos, após a divulgação de um dado mais fraco sobre a confiança do consumidor nos Estados Unidos e falas de Trump. O dia também foi marcado pela baixa nos rendimentos dos Treasuries — títulos do Tesouro americano.

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No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a liberação de R$ 4 bilhões para linhas de crédito do Plano Safra e criticou a demora na aprovação do Orçamento de 2025 pelo Congresso.

Ele destacou que os recursos serão acomodados dentro do arcabouço fiscal assim que o orçamento for aprovado, mas o mercado reagiu com cautela à incerteza fiscal.

Na semana, o Ibovespa acumulou perda de 0,85%, interrompendo a recuperação da semana anterior, quando avançou 2,89%. Em 2025, o índice ainda sustenta alta de 5,69%, enquanto, em fevereiro, registra valorização de 0,79%.

Destaques do Ibovespa

A Vale, ação de maior peso no índice, fechou em alta de 0,73%, na máxima do dia, ajudando a Bolsa a se segurar. Já Petrobras ON e PN recuaram 0,56% e 0,29%, respectivamente, pressionadas pela queda no preço do petróleo.

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No setor financeiro, os bancos amenizaram as perdas, com Banco do Brasil ON cedendo 0,07% e Bradesco PN recuando 0,92% — chegando a uma desvalorização de 2,87% na semana.

Entre as maiores altas do dia, ficaram Automob (+3,85%), CVC (+1,66%) e WEG (+1,63%). Do outro lado, Lojas Renner (-14%), PetroReconcavo (-4,78%) e Embraer (-3,67%) tiveram os piores desempenhos da sessão.

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