Câmbio: Dólar recua com possível acordo entre EUA e China

O dólar à vista fechou esta quinta-feira (20) em queda de 0,39%, a R$ 5,70, acompanhando o enfraquecimento da moeda americana após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre um possível acordo comercial com a China.

Trump indicou que pode flexibilizar a postura protecionista em relação à China, utilizando tarifas como estratégia de negociação. Esse movimento gerou um alívio no mercado financeiro, beneficiando moedas emergentes e elevando o apetite ao risco entre investidores.

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Além disso, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que está disposto a buscar um “acordo forte” com os EUA, o que trouxe mais otimismo ao cenário geopolítico global.

Commodities impulsionam emergentes

Outro fator que contribuiu para a queda do dólar foi a valorização das commodities, impulsionada pelo Banco do Povo da China (PBoC), que anunciou medidas de estímulo para impulsionar o crescimento econômico e amenizar a crise no setor imobiliário chinês.

Como resposta, o minério de ferro, uma das principais exportações brasileiras, registrou alta, fortalecendo o real.

Projeções para o dólar

Para os próximos meses, a consultoria MCM projeta um cenário desafiador para o real, com previsão de câmbio a R$ 6 em dezembro deste ano e R$ 6,20 no final de 2026. Entre os fatores de risco, estão as incertezas fiscais no Brasil e os possíveis impactos da política comercial de Trump na economia global.

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A tendência de curto prazo para o dólar dependerá da força do suporte técnico em R$ 5,70. Caso a moeda americana se mantenha abaixo desse nível por alguns dias, há possibilidade de queda para R$ 5,60, segundo análises.

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