
A influenciadora Isabelle Nogueira entrou com uma ação judicial contra o jornalista Erlan Bastos, colunista do EM OFF. A defesa de Isabelle tentou aplicar uma censura prévia contra o jornalista, o que fere a Constituição Federal, mas a Justiça negou o pedido. A jornalista Doralice Maciel teve acesso, com exclusividade, à decisão.
Isabelle alegou que reportagens publicadas por Erlan Bastos no EM OFF teriam causado danos à sua imagem. Um dos pontos citados foi uma notícia “cifrada” que não mencionava seu nome nem fazia referência à ex-BBB. Além disso, a defesa anexou ao processo a denúncia feita por Erlan sobre a mãe de Isabelle, que ocupa um cargo no governo do Amazonas com um salário de R$ 5 mil. No entanto, os advogados não apresentaram justificativa para o cargo e alegaram, de forma incorreta, que Erlan não teria procurado os citados para se manifestarem. O EM OFF buscou contato com todos os envolvidos, mas, até o momento, não obteve retorno.
Na ação, os advogados tentaram rotular o jornalista como “machista” pelo simples fato de ele noticiar algo que consideram negativo para Isabelle. Além disso, mencionaram a colunista Fábia Oliveira como “desafeto” de Erlan, embora ela seja sua amiga pessoal. A Justiça negou todos os pedidos feitos pela influenciadora.
A cunhã-poranga do Boi Garantido solicitou segredo de Justiça no processo, mas o pedido foi recusado. Além disso, pediu a remoção da matéria cifrada sobre uma mulher casada com um político, mas a solicitação também foi negada. Isabelle ainda requereu uma indenização de R$ 30 mil, mas não obteve sucesso.
Denúncia no Ministério Público
O jornalista Erlan Bastos entrou com uma representação no Ministério Público do Amazonas contra Jaqueile Nogueira, mãe da ex-BBB Isabelle Nogueira. Ela ocupa um cargo público com salário de R$ 5 mil, sem apresentar qualquer qualificação para a função.
Publicamente, Jaqueile afirmou ser apenas uma auxiliar administrativa em uma clínica médica. No entanto, a denúncia levanta questionamentos sobre sua nomeação e os critérios para exercer o cargo. Até o momento, nem Isabelle, nem Jaqueile e nem o governo do Amazonas se pronunciaram sobre a denúncia.
O EM OFF agradece, desde já, o reconhecimento da Justiça à profissão jornalística e à importância da liberdade de expressão. Censura prévia é um absurdo nos dias de hoje, pois fere gravemente a Constituição Federal brasileira.
Ainda mais preocupante é o uso do Judiciário para tentar atacar um veículo de comunicação que apenas trouxe à tona denúncias envolvendo a família de Isabelle Nogueira, as quais, até o momento, não foram esclarecidas.
Aqui, continuaremos cumprindo nosso papel dentro dos termos da lei.Bruno Alcantara CEO EM OFF
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