O Ministério Público solicitou que o cantor Eduardo Costa cumprisse uma pena de prisão por não ter realizado os serviços comunitários determinados em uma ação de difamação movida por Fernanda Lima. O músico, após a expedição de uma Carta Precatória, justificou o descumprimento alegando que não havia sido intimado de maneira adequada. Ele se prontificou a cumprir a pena, sem resistência à decisão judicial, conforme revelou a coluna Fábia Oliveira.
Eduardo Costa, em resposta à matéria exclusiva da colunista, negou que houvesse pedido de prisão e acusou de espalhar “fake news” nas redes sociais. Apesar de atacar a notícia, o cantor apresentou argumentos para evitar uma pena mais severa, como a proposta de substituir o trabalho comunitário por um pagamento em dinheiro. Costa também afirmou que sua agenda de shows e o risco de aglomeração de fãs dificultariam o cumprimento da sentença.
O cantor também usou a justificativa de ser o único provedor de sua família, alegando que não poderia comprometer sua carreira, pois isso afetaria a sobrevivência de seus familiares. No entanto, apesar do discurso emotivo, os argumentos não foram aceitos. O promotor de Justiça, Felipe Rafael Ibeas, destacou que, até o momento em que não houve mais possibilidade de recursos, Eduardo Costa nunca havia se oposto à pena.
Apesar da defesa do cantor, o promotor decidiu conceder-lhe uma nova oportunidade para cumprir os serviços comunitários. Em 14 de fevereiro, Eduardo Costa recebeu um prazo de cinco dias para iniciar a pena, evitando, assim, consequências mais graves.
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