Mesmo com o avanço do Pix, compras com cartões crescem 11% em 2024

Em 2024, as compras com cartões de crédito e débito cresceram quase 11%, surfando na “onda” do Pix e aproveitando a digitalização dos meios de pagamento.

Apesar do débito ter sido fortemente impactado pela concorrência com o novo método de pagamento, o crédito continua avançando graças aos benefícios oferecidos pelas bandeiras e emissoras, como programas de recompensas e vantagens exclusivas.

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Em entrevista à CNN Brasil, Henrique Lucas, CEO da Cateno, parceria entre Banco do Brasil e Cielo, explicou que o Pix mudou totalmente as transferências, proporcionando mais mobilidade de capital, segurança e uma melhor experiência para o usuário.

A alternativa encontrada pelos bancos e bandeiras foi investir na personalização dos produtos e na experiência do cliente, prendendo a atenção dos consumidores de cartões, principalmente os que utilizam crédito, que ficaram ainda mais atentos aos benefícios oferecidos.

Drex: evolução ou revolução?

Entre as inovações citadas na entrevista, o Drex, o real digital, que está sendo estruturado pelo Banco Central, chamou a atenção. O CEO da Cateno explica que ele representa uma evolução dos meios de pagamento, reduzindo custos e aumentando a segurança das transações.

“Assim como o Pix trouxe mais agilidade e segurança, o Drex deve aprimorar a experiência do usuário, garantindo custos menores e mais eficiência para o sistema financeiro”, afirma Lucas.

A tecnologia utilizada será baseada na tokenização, um processo que substitui informações sensíveis do cartão por um código digital seguro. Isso já ocorre em carteiras digitais, como Apple Pay e Google Wallet, e deve ser ampliado com o real digital.

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Papel do Banco Central

O Banco Central tem desempenhado um papel central na digitalização do sistema financeiro, incentivando a adoção do Pix e agora do Drex. O objetivo é reduzir os custos transacionais e ampliar a inclusão financeira no país.

Com o Drex, a autoridade monetária pretende oferecer uma carteira digital que conecte diretamente os usuários ao sistema financeiro, eliminando intermediários em algumas transações. De acordo com Henrique, esse modelo deve mudar os proocessos de bancos e instituições de pagamento, que precisarão se adaptar à nova realidade.

Perspectivas para 2025

Questionado sobre as perspectivas da Cateno para 2025, Lucas respondeu: “queremos melhorar a comunicação com os usuários, oferecendo mais segurança e benefícios, além de aprimorar o suporte para tornar o uso do cartão mais conveniente e vantajoso”.

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