A taxa de inflação na Argentina voltou a recuar em janeiro de 2025, atingindo 2,3% no mês, de acordo com uma pesquisa da Reuters. Esse é o menor nível registrado desde a posse do presidente Javier Milei, em dezembro de 2023, e representa uma queda significativa em relação aos picos inflacionários do ano anterior.
O índice de preços ao consumidor vinha registrando aumentos alarmantes, chegando a cerca de 25% ao mês em 2023. No entanto, após a implementação de medidas econômicas severas, a inflação desacelerou para patamares entre 2% e 3% desde outubro de 2024.
A Argentina tem enfrentado desafios econômicos profundos nos últimos anos, e controlar a inflação se tornou uma prioridade absoluta para o governo Milei. O presidente libertário adotou políticas rigorosas para reduzir os déficits fiscais e permitir uma eventual abertura da economia, livrando-se dos controles de capital que dificultam os investimentos no país.
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Quais fatores explicam a queda da taxa de inflação na Argentina?
A desaceleração da inflação na Argentina está diretamente ligada às medidas implementadas pelo governo Milei. Algumas das principais razões para essa redução incluem:
- Corte de subsídios: O governo reduziu drasticamente os subsídios estatais, buscando equilibrar as contas públicas.
- Ajuste fiscal: O controle rígido dos gastos públicos reduziu a emissão de dinheiro pelo Banco Central, ajudando a conter a inflação.
- Política cambial mais previsível: A adoção de um regime de desvalorização gradual do peso argentino (conhecido como crawling-peg) trouxe mais estabilidade ao mercado cambial.
- Menos interferência no Banco Central: Diferentemente de gestões anteriores, Milei tem buscado garantir maior independência para a autoridade monetária, permitindo um controle mais eficaz da base monetária.
Essas medidas já começam a mostrar resultados, e especialistas acreditam que a inflação pode cair ainda mais nos próximos meses, possivelmente ficando abaixo de 2% no segundo semestre de 2025.
Argentina pode romper a barreira dos 2% de inflação?
A consultoria Eco Go estima que a taxa de inflação na Argentina pode cair para 1,9% em fevereiro, consolidando a tendência de queda iniciada em 2024.
Outro analista otimista é Eugenio Marí, da Fundación Libertad y Progreso, que projeta uma redução ainda maior nos próximos meses. Segundo ele, a desvalorização controlada do peso argentino pode ajudar a manter os preços estáveis, desde que a política monetária continue alinhada ao ajuste fiscal.
Ainda assim, alguns economistas alertam para riscos no longo prazo, especialmente se o governo relaxar as políticas antes da estabilização completa da economia.
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O impacto da queda da inflação na economia argentina
A redução da taxa de inflação na Argentina é uma boa notícia para consumidores e empresas, pois melhora a previsibilidade dos preços e facilita investimentos.
Com uma inflação mais controlada, o país pode:
- Atrair mais investidores estrangeiros, interessados em um ambiente econômico mais estável.
- Reduzir os impactos da desvalorização cambial, protegendo o poder de compra da população.
- Facilitar a normalização do mercado de crédito, permitindo que empresas acessem financiamentos a taxas mais razoáveis.
No entanto, para que esses benefícios sejam sustentáveis, o governo precisa continuar implementando reformas estruturais e políticas fiscais responsáveis.
A inflação ainda pode voltar a subir?
Apesar das boas notícias, especialistas alertam que a inflação na Argentina ainda não está totalmente sob controle. Alguns fatores que podem ameaçar a continuidade da queda incluem:
- Aumento dos preços de serviços públicos: Com o corte de subsídios, tarifas de energia e transporte podem pressionar o índice de preços.
- Oscilações do câmbio: Se a cotação do dólar subir rapidamente, os preços internos podem ser afetados.
- Resistência política às reformas: Mudanças econômicas profundas sempre geram resistência, e isso pode impactar a continuidade das políticas de ajuste.
Diante desse cenário, os próximos meses serão decisivos para determinar se a inflação realmente seguirá uma trajetória de queda ou se o país enfrentará novos desafios econômicos.
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Inflação da Argentina deve atingir o menor nível
A taxa de inflação na Argentina atingiu seu menor nível da era Milei, e as projeções indicam que a tendência de queda pode continuar ao longo de 2025. O governo aposta em ajustes fiscais rigorosos e políticas monetárias mais previsíveis para consolidar esse avanço.
No entanto, a recuperação econômica ainda não está garantida. Para que a inflação continue desacelerando, será essencial manter o controle dos gastos públicos, evitar oscilações cambiais abruptas e atrair investimentos produtivos.
A expectativa agora é que a inflação possa romper a barreira dos 2% nos próximos meses, trazendo alívio para os argentinos e impulsionando a confiança na economia do país.
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