O caso de Eliza Samudio, desaparecida e assassinada em 2010, pode ganhar uma reviravolta após declarações de Jorge Lordello, ex-delegado de Minas Gerais. Em entrevista ao podcast de Lisa Gomes, Lordello afirmou saber a localização do corpo da modelo, que até hoje nunca foi encontrado. Eliza foi morta no dia 4 de junho de 2010, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o goleiro Bruno Fernandes, na época titular do Flamengo, foi condenado como o mandante do crime.
Lordello detalhou em sua fala que acredita que o corpo de Eliza esteja enterrado na região de Vespasiano, município mineiro. Segundo o ex-delegado, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, teria levado o corpo de Eliza sozinho para a área e o enterrado em uma mata densa. Lordello ainda afirmou que a polícia demorou a agir, e a vasta mata dificultou a localização do corpo, o que fez com que o caso permanecesse sem solução.
Em sua análise, o ex-delegado criticou o trabalho da polícia e lamentou a dor de Sônia, mãe de Eliza, por não ter podido enterrar a filha dignamente. Lordello revelou que, apesar de sua experiência como policial, o mistério sobre o desaparecimento de Eliza persiste. Ele enfatizou que, como ex-policial, Bola jamais revelaria o local exato onde escondeu o corpo, o que impediu a resolução completa do caso.
O caso de Eliza Samudio ganhou grande repercussão após o envolvimento de Bruno, que foi condenado em 2013 a 20 anos e nove meses de prisão por homicídio, sequestro e cárcere privado de Eliza e de seu filho, Bruninho. A modelo foi assassinada após um conturbado relacionamento com o goleiro, que também teve a participação de outros envolvidos, como Macarrão, amigo de Bruno, e Bola, ex-policial.
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