Commodities: Milho sobe, mas custo de importação preocupa

O mercado de commodities agrícolas registrou oscilações nesta quarta-feira (12). O milho apresentou alta nesta sessão, com projeções de uma demanda de 140 a 141 milhões de toneladas no Brasil, segundo estimativas do Cogo Inteligência em Agronegócio.

Entretanto, a produção nacional deve ficar entre 121 e 122 milhões de toneladas, criando um déficit que pode exigir importação, explica Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities.

  • As melhores oportunidades do dia, direto dos especialistas. Entre na sala de trade e receba calls ao vivo! [Acesse agora]

Com o dólar cotado a R$ 5,70, a importação de milho da Argentina se torna uma opção cara, mantendo os preços elevados no mercado interno. A referência de preço da commodity no Brasil será baseada na viabilidade econômica da importação. Veja a análise na íntegra:

A soja foi o destaque negativo entre as commodities, apresentando queda nos contratos futuros. O contrato para março fechou em US$ 10,28 por bushel, enquanto o de maio encerrou a US$ 10,45, com baixas de 1,37% e 1,46%, respectivamente.

De acordo com a análise, a desvalorização ocorre em meio à previsão de uma safra abundante na América do Sul. Embora haja relatos de perdas na Argentina, a expectativa é de que a produção brasileira compense eventuais reduções.

Além disso, chuvas recentes no Rio Grande do Sul e em parte da Argentina ajudaram a aliviar o estresse hídrico das lavouras.

RECEBA NOTÍCIAS E ANÁLISES DE INVESTIMENTO DIRETO NO WHATSAPP

Petróleo recua após expectativas sobre guerra na Ucrânia

O petróleo teve um dia de forte correção, com queda de 2,35%, após declarações do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sobre uma conversa promissora com Donald Trump para resolver o conflito com a Rússia.

A possibilidade de uma resolução para a guerra pode reduzir a pressão sobre os preços do barril, que oscilaram entre US$ 70 e US$ 75 recentemente.

Café robusta atinge recorde e pode buscar os US$ 6.000

O café robusta segue em tendência de alta, com o contrato batendo recorde de US$ 5.800 por tonelada. O movimento contraria a tendência esperada para fevereiro, período de colheita do conilon, que poderia pressionar os preços para baixo.

Analistas observam que, mesmo com a entrada da nova safra, os preços seguem sustentados, podendo testar o patamar de US$ 6.000. O mercado monitora os estoques e a oferta para entender os próximos passos da commodity.

  • Os traders profissionais já estão na sala. E você? Participe e acompanhe as análises matinais ao vivo! [Acesse agora]

Boi gordo segue pressionado pela demanda fraca

No mercado pecuário, o boi gordo apresentou queda, pressionado pelo consumo fraco no Brasil. A orientação do governo para que os consumidores evitem compras de carne devido aos altos preços tem impactado a demanda, levando a sobras no mercado e forçando correções.

Os contratos futuros apontam que, caso o movimento de queda continue, o preço pode buscar suportes mais baixos, refletindo um ajuste na oferta e demanda.

O post Commodities: Milho sobe, mas custo de importação preocupa apareceu primeiro em Monitor do Mercado.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.