Dois trabalhadores da saúde em Nova Gales do Sul, na Austrália, foram suspensos nesta quarta-feira (12) após um vídeo viral mostrar que ambos estavam se vangloriando de assassinar pacientes israelenses e se recusando a tratá-los.
No vídeo, um dos envolvidos, identificado como Nadir, fez comentários criminosos contra pacientes israelenses, dizendo: “Estou tão chateado por você ser israelense. Eventualmente, você vai ser morto e vai para o Jahannam, inshallah (se Deus quiser)”. Abu Lebdeh, o outro trabalhador, acrescentou: “Este é o país da Palestina, não o seu país, seu pedaço de lixo”.
Nadir seguiu, mencionando suas interações com pacientes israelenses: “Você não tem ideia de quantos cães israelenses vieram a este hospital e eu os mandei para o Jahannam.” Abu Lebdeh então mencionou: “Eu não vou tratá-los. Eu vou matá-los”, enquanto Nadir acenava com a mão de forma sarcástica.
Após o vídeo viralizar nas redes sociais, o Ministro da Saúde de Nova Gales do Sul, Ryan Park, anunciou a suspensão dos dois profissionais, afirmando que “eles nunca mais trabalharão para o Sistema de Saúde de Nova Gales do Sul”. Park condenou as declarações antissemitas como “vil, chocante e desprezível”, sustentando que membros da comunidade judaica “deveriam ser capazes de ir ao hospital local quando precisarem de cuidados e receber um atendimento de alta qualidade, seguro e eficaz”. Ele acrescentou: “Não há lugar em nosso hospital e sistema de saúde para esse tipo de visão”, externou.
Embora Park tenha afirmado não haver evidências de que pacientes judeus ou israelenses tenham sido negados o devido atendimento no Hospital de Bankstown, ele prometeu uma “investigação rigorosa” por considerar os relatos confessos. Uma força-tarefa policial, que investiga casos de antissemitismo em Sydney, deverá visitar o hospital, conforme nota oficial do governo australiano.