O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira (12) que a inflação tende a permanecer acima do teto do sistema de metas, ou seja, de 4,5%, até que o processo de alta dos juros vá gerando desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira.
Galípolo, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a Presidência do BC no início deste ano, momento no qual os diretores apontados pelo governo petista também passaram a ser maioria no Comitê de Política Monetária (Copom) — colegiado responsável pela definição da taxa básica de juros.
Segundo ele, o BC vai tomar o tempo necessário para ver se os dados confirmam uma tendência real de desaceleração, e não somente volatilidade de dados de alta frequência, ou seja, os dados econômicos mais recentes.
“Nesse período, é natural conviver com inflação fora da meta e expectativa de atividade. É normal que vão surgir discussões como sempre sobre o patamar da taxa de juros”, declarou Gabriel Galípolo, do Banco Central.
Gabriel Galípolo também mencionou a dificuldade dos bancos centrais em se comunicar melhor com a população, e citou iniciativas de outras instituições ao redor do mundo, que se utilizam de redes sociais e até mesmo “jingles”.
Aproveitou, ainda, para citar um caso curioso, quando foi questionado pelo cantor Caetano Veloso sobre os comunicados do Copom a respeito das indicações para a taxa de juros.
“Caetano veloso veio me perguntar de forward guidance e comunicados do Copom. Eu disse ter certeza que as pessoas não tem o mesmo prazer de ouvir uma música dele e os comunicados do BC. Mas tem uma arte por tras de escolher as palavras [dos comunicados]”, declarou ele.
Galípolo, que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a Presidência do BC no início deste ano, momento no qual os diretores apontados pelo governo petista também passaram a ser maioria no Comitê de Política Monetária (Copom) — colegiado responsável pela definição da taxa básica de juros.
Segundo ele, o BC vai tomar o tempo necessário para ver se os dados confirmam uma tendência real de desaceleração, e não somente volatilidade de dados de alta frequência, ou seja, os dados econômicos mais recentes.
“Nesse período, é natural conviver com inflação fora da meta e expectativa de atividade. É normal que vão surgir discussões como sempre sobre o patamar da taxa de juros”, declarou Gabriel Galípolo, do Banco Central.
Gabriel Galípolo também mencionou a dificuldade dos bancos centrais em se comunicar melhor com a população, e citou iniciativas de outras instituições ao redor do mundo, que se utilizam de redes sociais e até mesmo “jingles”.
Aproveitou, ainda, para citar um caso curioso, quando foi questionado pelo cantor Caetano Veloso sobre os comunicados do Copom a respeito das indicações para a taxa de juros.
“Caetano veloso veio me perguntar de forward guidance e comunicados do Copom. Eu disse ter certeza que as pessoas não tem o mesmo prazer de ouvir uma música dele e os comunicados do BC. Mas tem uma arte por tras de escolher as palavras [dos comunicados]”, declarou ele.