Dia Internacional de Mulheres na Ciência; de fato, estrelas além do tempo por admin | 12 de fevereiro de 2025 - 07:29 |12 de fevereiro de 2025 Sem categoria Você sabia que existe o Dia Mundial das Mulheres e Meninas na Ciência, proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015? Ela é celebrada no dia 11 de fevereiro e serve para refletirmos sobre a representatividade feminina na ciência, que ainda é desproporcional. Ele retrata a vida de três matemáticas afro-americanas da NASA (Katherine Johnson, Dorothy Vaughan (foto) e Mary Jackson), que superaram o racismo e o sexismo para se tornarem fundamentais para o sucesso da Corrida Espacial. Elas enfrentaram desafios imensos, mas suas contribuições, embora muitas vezes invisibilizadas, marcaram a história da ciência. Esse filme, baseado no livro de Margot Lee Shetterly, retrata a importância da inclusão de mulheres em campos como a matemática, física e engenharia. Ao celebrarmos este dia, é essencial conhecer e reconhecer o legado dessas e de muitas outras mulheres. Vamos conhecer? Começando pela polonesa-francesa Marie Curie (1867-1934). Ela foi uma das cientistas mais importantes da história, vencendo dois prêmios Nobel: o de Física, em 1903, e o de Química, em 1911. Curie fez contribuições fundamentais para a descoberta da radioatividade, sendo pioneira no estudo do rádio e do polônio, elementos que revolucionaram a medicina e a física. Grace Hopper (1906-1992) foi uma almirante e analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos, criadora da linguagem de programação Flow-Matic, que foi uma das precursoras da linguagem COBOL. Também foi uma das primeiras programadoras da calculadora Harvard Mark I, sendo uma figura essencial na história da computação. Sônia Guimarães (1957) é uma física brasileira, pioneira como a primeira mulher negra a obter um doutorado em Física no Brasil. Ela também foi a primeira mulher a se tornar professora de física no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Suas pesquisas se concentram em física moderna, sendo uma referência para futuras gerações de cientistas. Nise da Silveira (1905-1999) foi uma psiquiatra brasileira que se destacou por seu trabalho humanizado com pacientes de saúde mental. Ela foi uma defensora do tratamento terapêutico e da interação com animais, sendo pioneira na aplicação de métodos que visavam integrar os pacientes à sociedade, em vez de isolá-los. Florence Nightingale (1820-1910) é conhecida como a fundadora da enfermagem moderna. Durante a Guerra da Crimeia (1853-1856), ela revolucionou a prática da enfermagem com sua abordagem científica e cuidadosa, o que resultou em uma diminuição significativa das taxas de mortalidade nos hospitais. Ada Lovelace (1815-1852) foi uma matemática e escritora inglesa, reconhecida por ter criado o primeiro algoritmo destinado a ser processado por uma máquina. Ela é considerada a primeira programadora da história, e sua visão pioneira sobre a computação antecipou muitas das ideias que só seriam plenamente realizadas muito tempo depois. Gertrude Elion (1918-1999) foi uma química e farmacologista norte-americana que revolucionou o tratamento de doenças virais e câncer. Ela desenvolveu o medicamento aciclovir, usado para tratar herpes, e recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1988 por suas descobertas inovadoras. Durante sua carreira, ela foi essencial para a transição da computação manual para a automação, aprendendo e ensinando a linguagem de programação FORTRAN, tornando-se uma especialista em computação. Mary Jackson (1921-2005), inicialmente matemática, foi a primeira mulher negra a se tornar engenheira na NASA. Ao longo de sua carreira, ela foi além de ajudar a desenvolver projetos importantes. Afinal, também se dedicou a promover a inserção de mais mulheres nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, sendo uma defensora incansável das mulheres e das minorias na engenharia. Katherine Johnson (1918-2020) foi uma matemática brilhante cuja precisão nos cálculos foi crucial para o sucesso de várias missões espaciais da NASA, incluindo as que levaram os primeiros astronautas à órbita da Terra. Seus cálculos para a missão Friendship 7 ajudaram a garantir que John Glenn se tornasse o primeiro astronauta americano a orbitar a Terra, consolidando sua importância no avanço da exploração espacial. Essas mulheres exemplificam a força e a resiliência de todas as mulheres na ciência e destacam a importância de um ambiente inclusivo. O Dia Mundial das Mulheres e Meninas na Ciência nos lembra que é essencial continuar lutando pela igualdade de oportunidades, para que mais mulheres possam alcançar seus sonhos, como essas grandes cientistas fizeram e seguem fazendo através de seu legado. Adicionar aos favoritos o Link permanente.