Brasil tentará reverter taxação dos EUA sobre aço, diz AçoBrasil

O Instituto AçoBrasil afirmou que as siderúrgicas brasileiras tentarão conversar com o governo dos Estados Unidos para reverter a decisão americana de impor tarifa de 25% sobre o aço importado.

A medida, anunciada nesta segunda-feira (10), derruba o acordo firmado em 2018 entre os dois países, que permitia a exportação de volumes específicos de aço sem essa tributação.

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O acordo estabelecia cotas para exportação de 3,5 milhões de toneladas de produtos semiacabados e 687 mil toneladas de laminados do Brasil para os Estados Unidos. A flexibilização da tarifa original de 25% foi negociada durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump.

Segundo o AçoBrasil, os Estados Unidos importaram 5,6 milhões de toneladas de placas de aço em 2024, sendo 3,4 milhões do Brasil. A entidade afirma que todas as exportações brasileiras cumpriram as regras da cota rígida (hard quota), sem ultrapassar os limites estabelecidos.

O instituto contesta as alegações do governo americano de que há risco de circunvenção — prática em que produtos de outros países são enviados ao Brasil para serem reexportados aos EUA, burlando tarifas.

De acordo com o AçoBrasil, o comércio de aço entre os dois tem sido historicamente favorável aos Estados Unidos, que registraram um superávit comercial médio de US$ 6 bilhões nos últimos cinco anos.

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A corrente de comércio entre Brasil e EUA no setor siderúrgico e de equipamentos soma US$ 7,6 bilhões, sendo os Estados Unidos superavitários em US$ 3 bilhões.

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