Companhia aérea anuncia 400 demissões e gera impacto no setor

A Boeing anunciou que demitirá cerca de 400 funcionários do programa Space Launch System (SLS), o foguete lunar da NASA. A decisão faz parte de uma reestruturação no programa Artemis, que busca enviar astronautas de volta à Lua.

A empresa informou que está buscando realocar funcionários dentro da companhia para minimizar demissões, mas o número de postos cortados representa mais de um terço da equipe designada ao SLS.

Mudanças no programa espacial americano

A decisão da Boeing acontece em meio a especulações sobre mudanças no programa Artemis sob o governo de Donald Trump. O presidente americano tem um histórico de priorizar a exploração de Marte, o que poderia impactar o futuro das missões lunares.

O foguete SLS já enfrentou críticas devido a atrasos e estouros de orçamento, com custos estimados em US$ 23,8 bilhões até 2025. O programa espacial tem sido alvo de reavaliações, especialmente após a crescente influência de Elon Musk, CEO da SpaceX, que agora detém um poder de supervisão significativo sobre o setor aeroespacial dos EUA.

Impacto das demissões e o futuro da Boeing no setor espacial

A Boeing já está em um momento delicado, realizando cortes de pessoal e reestruturações em diversas áreas, incluindo o programa Starliner, que acumulou mais de US$ 2 bilhões em custos excedentes após falhas técnicas.

Com a crescente aposta da SpaceX no foguete Starship, projetado para levar astronautas a Marte, há um debate sobre o futuro do Space Launch System (SLS) e se ele continuará a ser a principal opção da NASA para exploração lunar.

O anúncio das demissões marca um momento crítico para a Boeing e para o futuro do programa Artemis, enquanto a administração Trump pode redefinir as prioridades da agência espacial americana nos próximos anos.

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