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Especialista da Santa Casa de Maceió orienta como os cuidados com a higiene podem proteger contra vírus e bactérias Com as mudanças de estação e o aumento de aglomerações, os cuidados com a prevenção de doenças infecciosas se tornam ainda mais necessários. Durante o verão, com o calor intenso, a incidência das infecções respiratórias e gastrointestinais, muitas vezes de origem viral, tende a crescer.
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“Nesse período, com muitas pessoas em férias e a facilidade de se aglomerar, os casos de infecções por vírus e bactérias aumentam consideravelmente. Dentre as doenças de origem viral mais comuns estão a influenza A e B e o coronavírus, cuja principal forma de transmissão desses micro-organismos é através da tosse e espirro e do contato com superfícies contaminadas e, consequentemente, a transferência dos germes para as mãos”, afirma a médica Tereza Tenório, gerente de Riscos e Práticas Assistenciais da Santa Casa de Maceió.
Segundo Tereza Tenório, os micro-organismos estão em todos os lugares e nossas mãos são um veículo frequente para essa transmissão. “A lavagem correta das mãos, portanto, surge como uma das medidas mais eficazes para reduzir a disseminação de vírus e bactérias, protegendo tanto o indivíduo quanto a comunidade”, explica.
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Em locais públicos, como feiras, supermercados, farmácias, shopping centers, centros de assistência à saúde, e superfícies como balcões, elevadores e maçanetas de portas, necessitam de cuidados especiais de higiene. De acordo com a especialista, como são locais e áreas em que as mãos são frequentemente usadas, se torna essencial que as pessoas, especialmente aquelas com sintomas gripais ou gastrointestinais, adotem uma higienização rigorosa das mãos, imediatamente após tocar em superfícies.
Além disso, a médica também alerta para os cuidados com a higiene respiratória, como evitar o uso das mãos ao tossir ou espirrar, que é uma das principais formas de contaminação. “Ao tossir, se afaste das pessoas ao seu redor para evitar a dispersão de gotículas. E, se possível, cubra a boca com o braço e não com a mão”, orienta.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), higienizar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripes e resfriados. Não só isso, a ação também pode ajudar a reduzir a incidência de doenças gastrointestinais em 50%.
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A higienização das mãos deve fazer parte da rotina diária e ser aplicada após usar o banheiro, antes de realizar uma refeição, ao chegar em casa, antes e depois de cuidar de alguém doente ou tratar um corte ou ferida, após retirar o lixo, manusear dinheiro, trocar fraldas de bebê, utilizar transporte coletivo, ter contato direto com animais, entre outras situações.
Cada tipo de infecção requer cuidados específicos. Para infecções gastrointestinais, é recomendado lavar as mãos imediatamente após o uso do banheiro, para evitar a contaminação de outros ambientes. No caso de infecções de pele, é importante não tocar nas áreas infectadas e, no caso das infecções respiratórias, evitar aglomerações e adotar a higiene respiratória adequada.
Artur Gomes Neto
Diretor Técnico Médico
CRM-AL 2503/RQE 1874
Minuto Santa Casa 07-02-25