Origem e tipos de tijolos: dos rudimentares aos ecológicos por admin | 6 de fevereiro de 2025 - 18:49 |6 de fevereiro de 2025 Sem categoria Catadoras de Igarassu, em Pernambuco, se juntaram a pesquisadoras da Universidade Federal de Pernambuco e a empreendedoras locais para um projeto: o aproveitamento das conchas que sobram após a coleta dos mariscos para a produção de tijolo ecológico. Os tijolos passaram por testes de resistência e apresentaram a vantagem de custar 20% a menos que o tijolo comum, de acordo com as produtoras. Elas explicam que , para utilizar esse tjolo, basta fazer o rejunte e botar resina na parede , sem necessidade de reboco. A tecnologia do tijolo de conchas – que já está sendo usado para construção de bancos, por exemplo – foi escolhida pela Sudene entre 31 projetos do Nordeste que apresentaram as melhores soluções em biotecnologia, educação, economia criativa e bioeconomia. Com isso, os empreendedores devem receber R$ 80 mil para a expansão do negócio. O tijolo ecológico (ou tijolo de solo-cimento) costuma ser feito com uma mistura de solo e cimento prensado, sem necessidade de queima. É sustentável e tem encaixes que dispensam o uso de argamassa entre as camadas A história dos tijolos remonta à antiguidade. Os primeiros foram criados há cerca de 7.000 a.C., na região do Vale do Eufrates, nas civilizações da Mesopotâmia (atualmente o Iraque) Esses tijolos iniciais eram feitos de barro ou argila, moldados manualmente em formas retangulares e secados ao sol. Eles não passavam por um processo de queima, o que os tornava menos duráveis e resistentes às intempéries. Com o tempo, as civilizações descobriram que, ao queimar os tijolos em fornos, eles se tornavam muito mais resistentes. Esse avanço tecnológico ocorreu por volta de 3.500 a.C., e o uso de tijolos queimados se expandiu para regiões como o Egito e o Vale do Indo. Os materiais básicos desses tijolos primitivos incluía argila ou barro misturado com água Esses tijolos secados ao sol e depois queimados foram um dos primeiros materiais de construção criados pelo ser humano, e muitos dos monumentos e cidades antigas foram construídos com eles, incluindo a famosa cidade de Ur, na Mesopotâmia. Os tijolos modernos, como os conhecemos hoje, começaram a surgir durante o período da Revolução Industrial, no final do século XVIII e início do século XIX Durante a Revolução Industrial, foram desenvolvidas máquinas para moldagem e fabricação de tijolos, o que permitiu a produção em grande escala e com maior padronização. Com o avanço da tecnologia outros tipos de tijolos foram surgindo. Atualmente, além dos tijolos ecológicos, existem vários outros. Veja os principais. Tijolo maciço: Não possui furos e é feito de barro cozido. Usado em paredes de alvenaria e estruturas que precisam de maior resistência. Tijolo furado (ou bloco cerâmico): Apresenta furos que proporcionam melhor isolamento térmico e acústico. É mais leve e econômico do que o tijolo maciço. Tijolo baiano: Um tipo de bloco cerâmico, mas com paredes mais finas e mais furos, o que o torna mais leve e econômico. Utilizado em paredes internas, não recomendado para estruturas que precisam de grande resistência. Tijolo de concreto:Feito de concreto e pode ser maciço ou furado. É muito resistente e pode ser utilizado em estruturas que suportam peso ou em obras maiores, como edifícios. Tijolo refratário:Feito com materiais que suportam altas temperaturas. Usado em fornos, churrasqueiras, lareiras, etc. Bloco de vidro: Transparente e usado para permitir a entrada de luz natural. É mais decorativo e utilizado em áreas como divisórias ou paredes internas. Tijolo laminado: Feito de cerâmica de alta qualidade e com acabamento fino, geralmente usado para fins estéticos em revestimentos externos ou internos. Adicionar aos favoritos o Link permanente.