China: 90 anos da Longa Marcha do Exército Vermelho

MAO TSÉ TUNG:“Na China semicolonial e semifeudal, aqui a tarefa fundamental do Partido Comunista não consiste em passar um longo período de luta legal antes de empreender o levante e a guerra. Nem em apoderar-se primeiramente das cidades e depois ocupar o campo – mas exatamente o contrário”.
DENG XIAOPING: Em discurso na 3º Sessão Plenária do XI Congresso do PCCh,1978: “Com espírito prático, iniciamos uma nova Longa Marcha, para mudar a condição de atraso do nosso país e transformá-lo num moderno e poderoso Estado socialista”.

XI JINPING:“O passado da China foi escrito nos anais da humanidade. O presente da China está sendo construído pelas mãos de milhões de pessoas. O futuro da China será certamente melhor. Todo o partido, todo o exército e o povo de todos os grupos étnicos devem unir-se mais estreitamente. Não devemos esquecer a nossa essência, ter em mente a nossa missão, continuar a consolidar e desenvolver a nossa República Popular, e continuar a lutar pela realização da meta dos ‘dois centenários’ e realizar o sonho chinês do grande rejuvenescimento da nação chinesa”.

Esses homens são os que decidiram os destinos da China nos séculos XX/XXI… e para sempre. Mas o de maior força, carisma, poder de persuasão, energia revolucionária e militar foi, sem dúvida, o hunanês Mao Tsé Tung. Mao foi um bandito? Foi um semideus? Foi o herói renascido das águas do Yangtzé para salvar a China miserável e analfabeta? Para o bem ou para o mal, Mao Tsé Tung foi a personalidade histórica que mudou os destinos do povo chinês!

A Longa Marcha prova isso: seu pulso firme como “timoneiro” da Revolução Chinesa de 1949.
Historiadores consideram a Longa Marcha como uma façanha histórica: “No mundo se destacava a ascensão do fascismo na Itália, no Japão e na Alemanha. Chiang Kai Shek recusou aliar-se aos comunistas e promoveu, de 1931 a 1935, cinco campanhas de cerco e aniquilamento tendo como alvo as bases centrais do Exército Vermelho. Na quinta campanha impôs severa derrota às forças revolucionárias obrigando-as a uma retirada estratégica. Essa retirada transformou-se na Longa Marcha, após uma reorganização da direção comunista.

O exército comunista, que adotou a denominação de Exército de Libertação Popular, foi composto por 100 mil homens (soldados e camponeses) e percorreu 9.650 quilômetros por quase um ano (de 16/10/1934 a 20/10/1935) em condições extremamente duras. Durante a jornada, morreram cerca de 80% do contingente, incluindo um irmão de Mao.”
Avante!

FERNANDO MAGALHÃES
ASS. TÉC. DA ALECE

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