EUA: Bolsas sobem; tensão comercial e Fed seguem no radar

As bolsas dos EUA fecharam esta terça-feira (3) em alta, com investidores monitorando as disputas comerciais entre Estados Unidos e China. Apesar de uma pausa nas tarifas americanas sobre produtos canadenses, Pequim anunciou retaliações contra mercadorias dos EUA, incluindo taxas de até 15%.

Havia expectativa por uma conversa entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, para tratar do tema, mas o contato não ocorreu. O impacto da guerra comercial sobre a inflação e as decisões do Federal Reserve (Fed, banco central americano) seguem no radar do mercado.

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Principais índices

  • Dow Jones sobe 0,30% (44.555,73 pontos);
  • S&P 500 ganha 0,72% (6.037,85 pontos);
  • Nasdaq avança 1,35% (19.654,02 pontos).

China investiga Google

Uma das retaliações da China incluiu a abertura de uma investigação contra o Google por suposta violação da lei antitruste. Na expectativa pela divulgação dos resultados da empresa, as ações subiram 2,56%.

A agência de classificação de risco Fitch alertou que um aumento nas tarifas chinesas pode pressionar a inflação americana, o que pode levar o Fed a adiar cortes na taxa de juros. Entretanto, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, reforçou que a autoridade monetária não deve ser precipitada ao reduzir os juros.

Movimentações no mercado corporativo dos EUA

As ações de farmacêuticas tiveram forte queda. A Merck despencou 9,07% após projetar vendas menores devido a dificuldades com exportações para a China. A Pfizer caiu 1,26%, mesmo tendo divulgado lucro acima das expectativas.

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No setor de tecnologia, a Palantir Technologies disparou 23,99%, impulsionada pelo crescimento na demanda por seus produtos de inteligência artificial.

As ações da Pepsico caíram 4,51% após a empresa decepcionar em sua receita. Os papéis da Estée Lauder despencaram 16,07% após a empresa anunciar que pode cortar até 7 mil empregos até 2026, representando mais de 11% da sua força de trabalho.

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