PT iniciou ‘batalha dos bonés’ no Congresso, mas a esquerda perdeu e Eduardo Bolsonaro saiu como protagonista, diz Daniela Lima

A insatisfação da esquerda com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a crescer com a retomada das atividades no Congresso. O deputado, que desempenha é a peça central na articulação internacional da direita, sobretudo junto ao bloco político de Donald Trump nos Estados Unidos, tem sido o principal nome na defesa de pautas como a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, a oposição à regulamentação das redes sociais e a reivindicação da liberdade de expressão e de imprensa no país. Essas agendas vêm gerando reações desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) intensificou investigações contra setores conservadores a partir de 2019.

O novo embate envolvendo o parlamentar ‘03’ de Jair Bolsonaro ocorre em meio a uma ação da Secretaria de Comunicação Social (SECOM) do governo Lula para reforçar a identidade progressista com um acessório simbólico. Inspirado no boné vermelho da campanha de Donald Trump, o ministro Sidônio Palmeira apostou na criação de um item semelhante para manifestar recados no Congresso. Cerca de 100 bonés com a frase “O Brasil é dos brasileiros” foram confeccionados e distribuídos a aliados do governo.

A oposição reagiu rapidamente. Parlamentares bolsonaristas lançaram sua própria versão do boné, desta vez com mensagens críticas à alta da inflação e ao custo de vida no país. O modelo de maior repercussão trouxe a inscrição “Comida barata novamente — Bolsonaro 2026”, reforçando a narrativa da oposição sobre a economia.

A disputa ganhou ainda mais visibilidade após ser mencionada na GloboNews. Durante a cobertura do caso, a jornalista Daniela Lima demonstrou incômodo com o desfecho da polêmica em Brasília. “Na guerra dos bonés, a esquerda perdeu e merece ver o Eduardo Bolsonaro segurando uma picanha e um café no plenário da Câmara”, afirmou a apresentadora, em tom de desaprovação.

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