O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou a primeira sessão de fevereiro, em queda de 0,13%, aos 125.970,46 pontos, pressionado pelo aumento da aversão ao risco no cenário global.
O movimento foi desencadeado após os Estados Unidos confirmarem o uso de tarifas para pressionar parceiros comerciais como Canadá e México, o que elevou as preocupações sobre uma possível guerra comercial.
- VEJA TAMBÉM: Conheça as tendências para o mercado de commodities em 2025. Não perca a live com dois grandes analistas do mercado.
Governo dos EUA anuncia tarifas
Durante o dia, o governo norte-americano anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, além de 10% sobre produtos chineses.
Apesar de uma trégua de um mês entre EUA e México ter sido confirmada, a possibilidade de que essa estratégia tarifária se estenda à União Europeia aumentou a cautela dos investidores.
O fechamento da Usaid, agência americana de auxílio internacional, também foi mencionado como parte de uma estratégia de cortes de gastos defendida pelo empresário Elon Musk.
Em declaração, a presidente do Federal Reserve de Boston, Susan Collins, afirmou que ainda não vê urgência para ajustes na política monetária dos EUA, apesar das incertezas sobre o impacto das tarifas na inflação.
Destaques do Ibovespa
A Vale, ação de maior peso no Ibovespa, fechou praticamente estável, com leve alta de 0,07%. Petrobras recuou, caindo 1,22% (ON) e 0,50% (PN). O setor bancário também teve perdas, com destaque para Itaú (PN -0,92%).
Entre as maiores altas do dia, ficaram Automob (+3,23%), Carrefour (+2,75%) e Hypera (+2,57%). Do outro lado, Azul (-5,65%), Braskem (-5,07%) e Marfrig (-4,97%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
O post Ibovespa: Bolsa recua com tensão comercial entre EUA e México apareceu primeiro em Monitor do Mercado.