Patrícia Ramos foi barrada de atuar na produção “Tem de Tudo”, da TV Globo, após o Sindicato dos Artistas do Rio (Sated-RJ) constatar que seu registro profissional era apenas de figurante. A influenciadora tentou se inscrever para a produção, mas foi impedida de atuar, já que seu registro não a habilita para exercer a profissão de atriz. O caso, revelado pelo colunista Pablo Oliveira, da Tupi, segue gerando repercussão, especialmente após a recente exclusão de Narcisa Tamborindeguy, que enfrentou a mesma situação.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Artistas, Hugo Gross, Patrícia chegou a apresentar um registro, mas o documento não era válido para atuação profissional. “Ela mostrou a carteira de figurante, o que não permite que ela atue como atriz”, explicou Gross. O sindicalista destacou que, embora reconheça a importância dos figurantes, a profissionalização da categoria é essencial para garantir que as funções sejam desempenhadas corretamente no meio artístico.
A situação também gerou críticas à banalização da influência digital. Em entrevista ao colunista Pablo Oliveira, Gross questionou o uso do título de “influenciador” por pessoas sem formação específica na área. “Muitos se intitulam influenciadores, mas não têm preparação profissional, enquanto atores registrados enfrentam dificuldades para conseguir trabalho”, afirmou. Para ele, o sindicato tem a missão de proteger os direitos dos profissionais qualificados para atuar na TV e no cinema.
A polêmica segue alimentando debates sobre a atuação dos influenciadores no meio artístico. O caso de Patrícia Ramos expõe uma tensão entre a popularidade nas redes sociais e a necessidade de qualificação para o mercado tradicional de entretenimento. A influenciadora ainda não se pronunciou publicamente sobre a decisão do sindicato, mas a situação coloca em evidência a discussão sobre a regulamentação das profissões no Brasil.
O post Patrícia Ramos é barrada de atuar na Globo e causa polêmica nos bastidores apareceu primeiro em EM OFF.
