MT fecha 2024 com 25,7 mil novas vagas de emprego, mas apresenta queda em relação ao ano anterior


Segundo os dados, o salário médio dos trabalhadores do estado é o quinto maior do país, no valor de de R$ 2.096,91. Pessoa segura carteira de trabalho em mutirão de emprego em São Paulo
VINICIUS NUNES/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Mato Grosso finalizou o ano passado com 25,7 mil novas vagas de emprego, mas, apesar do saldo positivo, o estado apresentou uma queda de 36% em relação a 2023, quando foram criadas mais de 40 mil novas oportunidades de trabalho formal. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nessa quinta-feira (30).
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De janeiro a dezembro de 2024, o setor que mais teve contratações foi o de serviços, com 10.979 novos contratados, seguido por comércio (6.301), indústria (6.101) e construção civil (3.244).
Diferente do ano anterior, o setor da agropecuária apresentou saldo negativo de 863 postos de trabalho, demitindo mais do que contratando. Em 2023, o ano foi fechado com 6.158 novas oportunidades na área.
Ainda conforme os dados, o estado teve resultado negativo em dezembro, com mais demissões do que contratações (19.516 vagas). No Brasil, foram 535.547 vagas a menos.
Dentre os contratados no ano, mais de 15,7 mil foram mulheres, e 10 mil homens, a maioria dos empregados possuem ensino médio completo e com idade de entre 18 a 24 anos.
O salário médio dos trabalhadores em Mato Grosso é o quinto maior do país (confira abaixo a lista dos maiores salários médio dos trabalhadores brasileiros):
São Paulo (R$ 2.428,77)
Distrito Federal (R$ 2.197,59)
Santa Catarina (R$ 2.148,62)
Rio de Janeiro (R$ 2.141,63)
Mato Grosso (R$ 2.096,91)
Mato Grosso do Sul (R$ 2.010,52)
O coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Vinicius Hideki, informou que a taxa de juros pode afetar a economia de Mato Grosso e a quantidade de contratações.
“A taxa de juros, que está em 13,25%, está tendo impacto negativo nas contratações. Se as coisas continuarem nesse rumo, deve afetar a economia de Mato Grosso e o ritmo de contratações”, explicou.
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