O Ministério da Educação (MEC) resolveu estender o calendário do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025 após problema que travou o envio da lista de aprovados às universidades. Pelo calendário, os candidatos teriam de 27 a 31 de janeiro deste ano para realizar a matrícula nas instituições públicas de ensino. Agora, o período vai até 3 de fevereiro.
Pelo menos oito universidades suspenderam o calendário de matrículas por ainda não terem recebido a lista de aprovados pelo Sisu. A relação de selecionados deveria ter sido enviada pelo MEC para as instituições poderem iniciar o processo de matrícula.
Entre as instituições que anunciaram a suspensão, estão as Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ), do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Paraíba (UFPB), de Pelotas (UFPel), do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e de Sergipe (UFS), além da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Em comunicados nas páginas oficiais, as entidades informaram aos alunos que o cronograma segue indefinido até que recebam a lista de aprovados.
O problema na lista já é o segundo do Sisu 2025. A relação de aprovados foi divulgada na manhã da segunda-feira (27), mas a divulgação deveria ter ocorrido no domingo (26). A relação dos aprovados, no entanto, é diferente da lista que as instituições de ensino precisam receber para o processo de matrícula.
O MEC não esclareceu o motivo do atraso. O Sisu é, hoje, a principal porta de entrada para instituições públicas de ensino superior de todo o país. Disputam as vagas candidatos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2024 e não tiraram nota zero na prova de redação.
Celular
Ainda falando de educação, mas agora do Ensino Básico, alguns estados brasileiros se preparam para aplicar a nova lei federal de banimento aos celulares no ambiente escolar desde o primeiro dia de aula. A lei que veta o uso de aparelhos eletrônicos portáteis por estudantes de todas as escolas de educação básica do país, públicas e privadas, foi sancionada pelo presidente Lula (PT) no dia 13 de janeiro deste ano, data em que já entrou em vigor.
A lei nacional não especifica como os celulares devem ser guardados pelos alunos. Diz apenas que o uso deve ser proibido em todos os espaços. Assim, os estados, municípios e escolas terão liberdade para definir como irão cumprir a regra.
À ocasião, o MEC anunciou que faria uma campanha de conscientização entre janeiro e março, para consolidar a aplicação do banimento, e que iria publicar um guia com orientações para as redes de ensino. As Secretarias de Educação do Amapá, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte, de Roraima e São Paulo disseram à reportagem que implementaram o banimento determinado logo no início do ano letivo.
São Paulo, especificamente, terá também de cumprir uma nova legislação estadual, mais restritiva do que a federal, por definir que os aparelhos devem ser armazenados pelas escolas de forma inacessível aos alunos, o que descarta mochilas e armários individuais.
O Governo do Ceará afirma que colocará como uma das diretrizes do ano o reforço na orientação, já dada em 2024, para que o uso dos celulares nas escolas seja apenas pedagógico.
Normas mais específicas para o banimento em todo o ambiente escolar serão elaboradas, segundo a Secretaria de Educação, com a participação de membros de toda a comunidade escolar, respeitando as características de cada escola. As aulas começam em 3 de fevereiro.
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